O ignorado debate sobre as terras raras

*JULIO PRATES

Desde o anúncio de que a CHINA está mergulhada, abundantemente, em terras raras e TRUMP já anunciou que os EEUU vão explorar  terras raras no pacífico, um debate bem presencial explodiu e quase ninguém sequer sabe o que são tais terras.

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Vamos começar então, com uma pequena demonstração conceitual sobre tal fato:

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Terras raras são um grupo de 17   elementos químicos que pertencem à família dos lantanídeosSão denominados “terras raras” porque são difíceis de separar nos minerais.

São denominadas Terras Raras o conjunto de 15 elementos químicos constituídos pela família dos lantanídeos mais o ítrio.
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Os elementos são os seguintes: Leves: lantânio, cério, praseodímio e neodímio; Médios: samário, európio e gadolínio; Pesados: térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio, lutécio e ítrio (IUPAC, fonte). 
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Quinze desses elementos estão na tabela periódica dos elementos químicos.

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As maiores reservas de terras raras encontram-se na China, na Comunidade dos Estados Independentes (CEI), nos EEUU e na Índia.

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Esse assunto é palpitante e quem tem filho em vestibular pode apostar que vai ser  a grande questão cobrada nesse vestibular. Ademais, aqui em Santiago, como sempre, o debate chega mais tarde e ainda sequer chegou aqui.

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Eu me lembrei que em 2014, em artigo nesse blog, esse meu artigo foi levado em sala de aula no Doutorado da Universidade Estadual de Maringá, Paraná, pela Professora  Doutora Marcília Perioto, onde eu escrevi, em tom sarcástico,  que os enlaces futuristas seriam entre humanos e robõs. Só que o futuro foi muito próximo de nós. Embora petista roxa, Marcília foi colega de Magistério de Sergio Moro e se davam  bem. E me parece que o cunhado dela era deputado federal pelo PT do Paraná.

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Assim, hoje, o debate sobre terras raras já deveria estar bem aceso em nosso meio e me espanta o quanto somos atrasados e o quanto andamos devagar diante das inovações que emergem em todo o mundo.

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*Autor de 6 livros todos publicados pela PALLOTTI e GRUPO EDITORIAL FRONTEIRA-OESTE, jornalista nacional com registro no MtB nº 11.175, Registration International Standard Book Number nº 908 225 no Ministério da Cultura do Brasil, desde 17 de abril de 2008, Sociólogo 1983/1987, 90/91, Advogado 1994/2004 e Teólogo 2021/2024. Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual 2007/2008, com o livro A LINGUAGEM JURÍDICA NA IMPRENSA ESCRITA e também Pós-graduado em Sociologia Rural,  2000/2001, com o livro O IMPACTO DO MERCOSUL NAS PEQUENAS PROPRIEDADES FAMILIARES DO RIO GRANDE DO SUL ( não editado). Embora santiaguense, até hoje nunca foi convidado para a Feira do Livro de Santiago.  
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LDO 2026

A LDO de 2026 prevê salário mínimo de R$ 1.630,00 para 2026.

É a grande novidade do dia.

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Ellen Gracie Northfleet

Há dias o diretor do programa A VOZ DO CAMPO, o santiaguense Marcelo Brum, acertou-se com a ex-ministra do STF, Ellen Gracie Northfleet.

Ela vai participar, como jurista, civilista, embora também seja SOCIÓLOGA, do seminário em GRAMADO. 

A ministra concederá uma coletiva ao final de sua exposição e fará alguns podcasts a pedidos de muitos jornalistas gaúchos que estão cobrindo o megaevento de proporções internacionais.

Afora a Ministra Gracie, o ex.ministro PAULO GUEDES também confirmou presença.

 

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Vitoria unânime no pleno do Tribunal de Justiça, TBT, Throwback Thursday

De costas, sou eu, fazendo sustentação oral na frente de 25 desembargadores do Pleno do TJ-RS
De costas, sou eu, fazendo sustentação oral na frente de 25 desembargadores do Pleno do TJ-RS, em 2018.

*JULIO PRATES

Eu impetrei um Mandado de Segurança contra ato do governador do Estado de então, José Ivo Sartori. A votação, no pleno do TJ-RS, onde votam 25 desembargadores. Era o ano de 2018.

Como eu havia desistido de advogar na justiça do trabalho, em 2017, devido a reforma Temer, entrei pelo lado que eu mais entendia, que era o direito público.

Me lembro bem, em 2017, o juiz do trabalho perguntou meu endereço profissional e eu disse que era na rua Júlio Prates de Castilhos, que é o nome da av. Julio de Castilhos. Uma conhecida colega saiu debochando de mim e dizendo que eu estava bêbado, com certeza, ela sequer sabia o nome completo do  ex-governador gaúcho, que é exatamente Júlio Prates de Castilhos.

A soberba e a pretensão me fazem mal. E ela seguiu anos debochando de mim, não se tocando que tudo era ignorância dela.

Quando eu disse que faria sustentação no TJ-RS contra o governador Sartori, todos me davam conselhos, dizendo que era muito difícil eu vencer, pois eu precisava de 13 votos favoráveis a minha tese contra a PGE. Até entendo, que saindo do Direito do Trabalho, tudo na justiça estadual era novo para mim.

Curiosamente, eu me convenci das razões do meu cliente e entendi diversamente as teses que seriam defendidas pela PGE. Estranhamente, eu sabia que era muito  fácil vencer.

Terminado tudo, venci a PGE por 25 votos a zero e segui ganhando no STJ e no STF.

Imaginem se eu ouço os bons conselhos que diziam que era muito díficil eu vencer a PGE, ainda mais contra ato do governador do Estado.

A minha tese era simples demais. O meu cliente não poderia ser punido no âmbito do direito administrativo e que seu suposto crime poderia até ser âmbito criminal, mas jamais tinha a ver com o direito administrativo.

Tamanha era minha convicção e certeza, que venci no pleno- do TJ-RS, no STJ e no pleno do STF.

Eu não sou mais inteligente que ninguém. Sou um homem pobre e tenho uma vida simples e singela. Apenas estudo quando me convenço de alguma coisa. Digo isso porque vou mover uma grande ação nos próximos dias e tenho a mesma convicção de que ganharei, afinal são tantas as impropriedades do caso que chegam a assustar, embora eu tenha ouvido pessoas experientes e trocado experiências com muita gente amiga de Brasília e São Paulo.

Nunca perdi no TRT e nem no TST.  Eu estou com uma derrota parcial trancada no meu peito, mas como diz meu amigo DR. DUDA DIEFEMBACH “o Júlio nunca desiste”. Meu amigo me definiu bem, grande e raro ser humano, para eu desistir, só morto.  Por isso, a luta segue.


*Autor de 6 livros todos publicados pela PALLOTTI e GRUPO EDITORIAL FRONTEIRA-OESTE, jornalista nacional com registro no MtB nº 11.175, Registration International Standard Book Number nº 908 225 no Ministério da Cultura do Brasil, desde 17 de abril de 2008, Sociólogo 1983/1987, 90/91, Advogado 1994/2004 e Teólogo 2021/2024. Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual 2007/2008, com o livro A LINGUAGEM JURÍDICA NA IMPRENSA ESCRITA e também Pós-graduado em Sociologia Rural,  2000/2001, com o livro O IMPACTO DO MERCOSUL NAS PEQUENAS PROPRIEDADES FAMILIARES DO RIO GRANDE DO SUL ( não editado). Embora santiaguense, autor de 6 livros e editor de 23, até hoje nunca foi convidado para a Feira do Livro de Santiago.  

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