2026: Lula teria 30%; Tarcísio, 13%; e Gusttavo Lima, 12%, aponta Quaest

INFOMONEY – PAULO BARROS

 

2026: Lula teria 30%; Tarcísio, 13%; e Gusttavo Lima, 12%, aponta Quaest

Presidente Lula lidera em todos os cenários avaliados pela pesquisa; nas respostas espontâneas, 78% dos entrevistados se disseram indecisos

Nova pesquisa Quaest, divulgada nesta segunda-feira (3), mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como favorito para a disputa presidencial de 2026. Ele aparece com o maior índice de intenções de voto nos cenários testados e venceria os rivais do campo da direita no segundo turno.
Nos quatro cenários de primeiro turno testados para presidente — não incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível—, Lula lidera. As intenções de voto do petista variam entre 28% e 33%, a depender da composição da disputa.A pesquisa ouviu 4.500 mil eleitores entre 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, com 95% de confiança. A sondagem também mostrou que o cantor Gusttavo Lima tem o melhor desempenho da direita contra Lula no 2º turno. O levantamento foi realizado junto com a pesquisa que mostrou a desaprovação ao governo Lula superar numericamente o apoio pela primeira vez, divulgada na semana passada.

Cenário com 7 candidatos

Em um dos cenários com maior número de candidatos, o presidente marca 30%. Em seguida, aparecem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%, o cantor Gusttavo Lima, que indicou intenção de disputar o Planalto e ainda não tem um partido, com 12%, e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), com 11%.

Veterano em eleições presidenciais, Ciro Gomes (PDT) marca 9% dos votos e fica à frente dos governadores Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil), que somam cada um 3%. Intenções de voto em branco e nulo são 14% e outros 5% se declaram indecisos.

Cenário com Eduardo Bolsonaro

No quadro eleitoral que substitui Tarcísio pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), Lula alcança 28% dos votos. Gusttavo Lima e Marçal marcam 12% cada um e o filho de Bolsonaro soma 11%. Já Ciro vai a 10%, enquanto Zema soma 5% e Ciado se mantém com 3%. Intenções de voto em branco e nulo seguem em 14% e outros 5% se declaram indecisos.

Respostas espontâneas: 78% indecisos

A pesquisa questionou ainda os participantes de forma espontânea, quando não são apresentadas as opções de candidatos. Neste cenário, 78% dos entrevistados se disseram indecisos. Outros 9% citaram Lula, assim como mais 9% indicaram voto no ex-presidente Jair Bolsonaro, que não pode disputar o pleito. O cantor Gusttavo Lima foi citado por 1% e outros 1% indicaram outros nomes, enquanto 2% afirmaram que vão votar em branco, nulo, ou que não pretendem participar do pleito.

 

A tripolaridade e o fim da unipolaridade/bipolaridade

*JULIO PRATES

A humanidade sempre viveu ciclos bem definidos, embora nem sempre visualizáveis à luz do entendimento empírico das pessoas comuns do povo.

Entretanto, as escalas desses ciclos recentes corporificaram-se, mundialmente, com o fim da URSS, União da Repúblicas Socialistas Soviéticas, que ocorreu em 1991, especialmente devido  a abertura política e econômica do governo Gorbatchev, as chamadas Perestroika e Glasnost, sendo que a Perestroika significava a reconstrução da URSS e Glasnost era a transparência e o fim da ditadura nos movimentos sociais.  O grande líder dessa abertura soviética foi  Boris Iéltsin e tudo era antecedido pelos governos  de Leonid Brejenev (1964-1982) e, posteriomente, de Mikhail Gorbatchev (1985-1991).

Durante o período de polarização do mundo com a URSS e os EEUU, vivemos, claramente, um período de bipolarização, especialmente pela amplitude da OTAN e pelo Pacto de Varsóvia, que congregava a URSS, Hungria, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Bulgária, Tchecoslováquia e Polônia. Somente a URSS era formada pelo lado europeu, composto pela Rússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Belarus, Ucrânia, Moldova, Geórgia, Armênia e Azerbaijão. Já no lado asiático, ou também chamada de continente asiático, parte da Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Turcomenistão.

Em qualquer hipótese, devido ao aparato bélico-nuclear da URSS e seus aliados, tivemos longos anos de assim chamada guerra fria, que era uma guerra não aberta, embora com as velhas táticas de guerras por procurações, entre os soviéticos e os EEUU. Podemos afirmar, assim, sem medo de errar, que esse período foi fortemente bipolarizado, especialmente pela quantidade de ogivas nucleares soviéticas e norte-americanas.

Assim, assistimos a queda do muro de Berlim, em novembro de 1989, que representou a unificação da Alemanhã e, da mesma forma, em 26 de dezembro de 1991, assistimos ao fim da URSS.

Pessoalmente, esse foi um período muito rico em minha vida pessoal, pois, embora ainda muito jovem, a quantidade de textos que eu produzia e minha eleição como Presidente do Diretório Municipal Socialista de Porto Alegre e também Presidente da Comissão de Ética Socialista Estadual, eu acabava sendo requisitado por visitar municípios gaúchos para fazer palestras sobre a nova ordem mundial de então. Sempre viajando em companhia do secretário-geral dos socialistas Carlos Orling, sempre tínhamos compromissos pré-agendados todos os finais de semana. Creio que foi o período que mais realizei palestras em minha vida e sempre em novos municípios gaúchos. Comecei nessa empreitada com 28 anos e só parei aos 32 anos, mas, enfim, foi um período rico e fértil em minha vida.

Raras pessoas acompanharam tanto e tão bem esse período quanto eu. Sempre ligado, sempre estudando e sempre na condição de sociólogo. Convivi com boa parte dos intelectuais gaúchos, dentre eles, Pinheiro Machado, Fúlvio Petraco, Pila Vares, Omar Ferri e Juarez Pinheiro.

Ademais, coube a mim, como presidente estadual da comissão de ética socialista, dar um destino nesse grupo liderado pelo Iltom Marx, de Santa Cruz do Sul,  que propugnavam a separação do Rio Grande do Sul do restante do Brasil. Meu secretário-geral era o médico-psiquiatra judeu Leonardo Grabois, sobrinho do líder da Guerrilha do Araguaia, Maurício Grabois.

Assim, após o fim da URSS e separação da Rússia, que manteve as ogivas nucleares soviéticas, devido a crise violenta pela qual a Rússia passou, assistimos a um período que se estendeu, em tese, até a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 22 de fevereiro de 2022. Na verdade, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky, sempre foi uma marionete da OTAN, e sempre armado pelos EEUU e pelos países da aliança atlanticista, que o insuflavam o provocar a Rússia.

Nesse contexto, surge o  líder russo Vladimir Putin, ex-oficial da KGB, Komitet Gosudarstveno Bezopasnosti, que em português quer dizer Comitê de Segurança do Estado, e advogado. Em 16 de agosto de 1999 com a Rússia naufragando, a Duma aprovou o nome de Vladimir Putin como Primeiro-Ministro da Rússia com 233 votos contra 84  e 17 abstenções. Putin enfrentou grandes crises com o separatismo checheno, mas sempre foi muito hábil negociador e sempre usou os conhecidos métodos russos, como usou com o líder do grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, que foi-se numa suposta queda de seu avião.

Administrando as provocações da OTAN, Putin decidiu invadir a Ucrânia em 2022 e essa data é relevante para a História, pois as alianças bem consolidadas com o Irã, antiga Pérsia, com a China e com o grupo Hezbollah, sabidamente xiita, instado no sul do Líbano. Ademais, Putin ampliou sua aliança com a Coréia do Norte, liderada por Kim Jong-Un e também com o Vietnã, liderado por Tô Lâm.

Com a emergência reconhecida da Rússia sob a liderança de Putin, e o avanço tecnológico-bélico-aeroespacial e nuclear da China, emerge agora uma nova realidade mundial, com o fim da domínio norte-americano e o fim de um período unipolar, surge agora a tripolaridade mundial, expressa na potência da Rússia, aliada de China.

A invasão da Ucrânia pela Rússia reabriu um velho debate sobre corrida armamentista e pela volta da ameaça nuclear em nível mundial.

Assim, poucos notam que a invasão da Ucrânia representou o fim de uma grande era e a emergência de uma nova realidade que sufoca o mundo unipolar e abre as portas da tripolaridade mundial, embora seja tudo muito rápido e muito emergente, pois essas mudanças, muitas vezes levam décadas, e essa tomou corpo em menos de 2 anos. Nesse contexto, muitas mudanças no cenário geopolítico mundial, desde a Inteligência Artificial até uma multiplicidade de guerras regionais, assim como a emergência de uma direita xenófoba, anti-imigração e racista no, justo nos EEUU e a emergência da CHINA COMUNISTA enquanto mundial.


*Jornalista nacional registro nº 11.175, Registro de Editor Internacional nº 908225, Sociólogo, Teológo e Advogado. Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura  Textual e também em Sociologia Rural. Autor de 6 livros.  

Leon Tolstoy, um homem raro do nosso tempo

 

Leon Tolstoi foi um nobre russo e doou toda sua fortuna aos pobres e mendigos. Viveu junto aos mendigos  e aos sem-tetos. É autor de várias obras de reconhecimento mundial, como: Guerra e Paz, Anna Karenina, Infância, Ressureição,  Depois do Baile, Uma confissão …  …  Foi excomungado da igreja ortodoxa russa por suas posições contra o cristianismo que via em sua época e virou evangélico protestante.

Igual sua personagem  Anna Karenina, Tolstói morreu na estação de trem de Astapovo.  Ao contrário de Karenina, que se atirou nos trilhos,  Leon  Tolstói morreu de pneumonia. Nasceu em Yasnaia Poliana, na Rússia, em 1828 e faleceu em Astapovo, Rússia, em 1910.

Estudou Letras e Direito, mas não concluiu nenhum curso superior.  Ao contrário do que muitos afirmam, não era judeu.

Non Ho L’eta (Non ho l’età) – Canção de Gigliola Cinquetti

Non ho l’età, non ho l’etàPer amarti, non ho l’etàPer uscire sola con te
E non avreiNon avrei nulla da dirtiPerché tu saiMolte più cose di me
Lascia che io vivaUn amore romanticoNell’attesaChe venga quel giornoMa ora no
Non ho l’età, non ho l’etàPer amarti, non ho l’etàPer uscire sola con te
Se tu vorraiSe tu vorraiAspettarmiQuel giorno avraiTutto il mio amore per te
Lascia che io vivaUn amore romanticoNell’attesaChe venga quel giornoMa ora no
Non ho l’età, non ho l’etàPer amarti, non ho l’etàPer uscire sola con te
Se tu vorraiSe tu vorraiAspettarmiQuel giorno avraiTutto il mio amorePer te
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Existe uma máxima em Fernando Pessoa que diz que tudo vale a pena quando a alma não for pequena. Valeu, e como foi bom descobrir a verdade que habitava sua alma. Lar  lar sonho sonho.