Consciência do começo e do fim

Antônio Saliere
Antônio Saliere

Vou fazer as confissões mais intimistas de minha vida. Explico-me: estou com a visão cada vez mais reduzida pela retinopatia diabética e isso compromete meu trabalho em cheio.

Uma das maiores lições que eu aprendi, tardiamente, na vida é sobre o quanto as pessoas, algumas pessoas, são altamente falsas, fingindo serem amigos e amigas da gente o tempo todo.

As pessoas são mascaradas, fingem uma coisa e são outras bem diferentes. Quem eu tinha como amigos, foram as pessoas quando houve a oportunidade para destruir com minha vida, em tudo, para não deixar sequer cacos e resquícios de cacos e sei que eles ainda vão tentar me matar. Não estranhem, pois eu sei muito bem o que estou dizendo.

A podridão humana não tem limites e as pessoas, doentes em sua obsessão movida por ciúmes e inveja, não vacilam na execução de práticas que estão ao seu alcance para destruírem com uma vida, que admiram e odeiam ao mesmo tempo.

É o caso clássico de Antônio Saliere,(1750-1825)  e W.Amadeus Mozart (1756-1791), muito bem retratado no  filme AMADEUS.

Tendo uma vida sempre modesta, nunca tive ambições, sempre soube dos meus limites, nunca imaginei que pudesse atrair tamanho ódio como o que que atraí de um psicopata, que finge ser um homem de bem. Na verdade, só eu pude identifcar a maldade dessa pessoa, a ruindade e a carniça que ele representa, embora viva da aparências grandiosas e quadriloquentes. Mas, no fundo, ele é podre e fede.

Curiosamente, duas pessoas humildes, me alertaram sobre o perigo que esse representava, passando-se por amigo, mas sempre pronto para apunhalar nas costas, quem ele inveja e persegue em sua doença.

Comigo, aconteceu exatamente o que dois modestos religiosos me alertaram. E, confesso, nunca confiei neles … só vi o quanto eles tinham razão quando observei tudo armado para destruir com a minha vida e com minha carreira. Se ele e seus asseclas  não puderem me matar de depressão, solidão e desgosto, eles vão mandar alguém para me matar. Anotem isso e gravem isso. 

A trama armada contra mim foi a mais cruel de todas, não tem limites os jogos e as sugeiras armadas. Mas estou resistindo e sei que eles vão apelar para a minha minha eliminação física.

São as pessoas mais falsas e perigosas com as quais me defrontei, é uma máfia, não conhecem limites na busca da concretização dos seus ideais. São os piores seres humanos que existem em nosso Estado.

Curiosamente, não os temo, embora reconheça seus poderes podres e suas armações. O que eles não esperam é que eu sei agir no submundo e ninguém escapará impune, se é para destruir, que a destruição venha sobre todos nós.

Cada um de nós têm suas armas. Eles usaram as deles e agora usarei as minhas. Sem abrir mão do risco de vida que sei que estou correndo, pois estou lidando com a pior estirpe de bandido.

Eu sei perfeitamente onde começa e onde termina tudo.

De onde vem o dinheiro que alimenta os petistas como eu?

*JULIO PRATES

É patética a tese de que todas as pessoas identificadas com o PT, especialmente nós, da imprensa, recebemos dinheiro do governo.

Eu mantenho o meu blog, que fará 23 anos agora em março desse ano, e mantenho meu trabalho de imprensa, sempre, ao longo dos anos, com o meu trabalho de advogado e nunca, jamais, recebi um centavo do governo do PT, nem dos governos estaduais e nem do governos federais.

Pago o meu trabalho de imprensa pela vertente do meu trabalho e nunca recebi um centavo de governo do PT. Apenas defendo os governos do PT por minha identidade com as propostas para a educação, saúde e habitação. Apenas por isso.

Acho boas as propostas do PT para a educação do país e – considerando a NINA – espero que ela seja contemplada com o viés petista para a educação superior, embora ela ainda esteja com 14 anos.

Nunca busquei nada para mim, em termos de habitação, mas gosto de ver os programas habitacionais do PT ajudando pessoas que nunca tiveram uma casinha. Acho certa a proposta petista de beneficiar os que mais precisam.

Quando eu estudei, cedo, fui obrigado a escolher as universidades privadas, pois sempre trabalhei para me manter, eis que sou filho de família pobre e meu pai, guarda noturno, nunca teve nada em sua vida além do seu próprio trabalho. No meu tempo  de estudante pobre, onde precisava trabalhar para ter alimento e um canto para dormir, nunca houve nenhum tipo de incentivo para a minha classe social.

Continuarei sempre defendendo o PT e assim farei até enquanto eu encontrar respostas para as questões mais aflitivas de educação, habitação e saúde. Só não me identifico com propostas que apenas beneficiam os ricos e os setores mais abastados da sociedade. Por isso, definitivamente, eu sou mais identificado com as teses petistas e afins.

Minha vida sempre foi honesta e limpa e nunca me sujei recebendo um real que não fosse meu ou fruto do meu trabalho. Cheguei aos 65 anos sem nada na vida, sem nada mesmo, mas consciente que sempre vivi decente e com dignidade, embora a profissão de advogado não tenha nada a ver com o que eu penso. Tenho grandes amigos e grandes e honrados colegas na advocacia, os quais zelo com carinho e afeto, gente de vida ilibada e digna.


*É escritor, autor de 6 livros, jornalista brasileiro registrado no Ministério do Trabalho sob nº 11.175, jornalista com registro de editor internacional nº 908225, Bacharel em Direito, em Sociologia e em Teologia.  Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual. Também é Pós-graduado em Sociologia Rural.

 

BOCARDI E O QUE A GLOBO REALMENTE NÃO MOSTRA

BOCARDI! EPA ISSO A GLOBO NAO MOSTRA! Por que um banco pagava valor tão alto ao jornalista? Como que um banco decidiu pagar 55 mil reais a hora de um mídia training de Bocardi? O banco realmente pagava isso? Havia mesmo o serviço com esse valor? O que Bocardi ensinava ali? Dado o valor, creio que ele passava na cabeça das pessoas uma loção que faz nascer cabelo em poucos dias, e muito cabelo. Ou ensinava os executivos a ressuscitar Lázaros por aí. Coisinhas assim, né? Só pode ser. O banco resolveu pagar 26 mil reais mensais para seu presidente, e 55 mil a hora para a sumidade Bocardi! Tá! Tá certo!

PAULO GIRALDELLI é filósofo, mestre e doutor em Filosofia pela USP, é também Doutor em Educação pela PUC-SP  e pós-doutor em Medicina Social.

A queda

O verdadeiro horror da existência não é o medo da morte, mas o medo da vida. É o medo de acordar todos os dias para enfrentar as mesmas lutas, as mesmas decepções, a mesma dor. É o medo de que nada nunca mude, que você esteja preso em um ciclo de sofrimento do qual você não consegue escapar. E nesse medo, há um desespero, um anseio de algo, qualquer coisa, de quebrar a monotonia, de trazer significado à repetição infinita dos dias. Albert Camus
Livro: A Queda, copiado de SABEDORIA FILOSÓFICA.