O DIÁRIO DE JÚLIO CÉSAR

O destino certo e incerto

Eu estava em Augusto Pestana, ontem, quando tive uma nova velha crise de hipoclicemia.  Buscamos socorro em Ijuí, mas eu carrego tudo no celular, desde meu mapeamento cerebral até o diagnóstico da médica Bernadete Martins sobre as crises.

Foi mais uma falha minha, pois viajei sem remédios e com a certeza de regresso ontem mesmo, em poucas horas, não mais 3 ou 4 horas.

Quando comecei a me sentir mal, a primeira coisa que eu fiz foi passar a senha do meu celular para o colega que andava comigo, pois buscávamos fotos dos campos do Dr. Aléssio Viero, em Augusto Pestana. Como é tudo perto e conheço bem a região, fui bem despreocupado.  Eu expliquei ao meu colega que a minha senha era a mesma da guerra da Rússia, a que ía nos tanques russos contra a OTAN. Só que ele entendeu que era P de Putin ou R de Rússia e jamais imaginei que ele não soubesse que era o Z.

Só quando comecei a passar mal foi que lembrei-me que não tinha almoçado, pois comprei o almoço e guardei para mais tarde. E viajei, certo que seria uma viagem perto e tranquila.

Nossos planos, são como os destinos da vida, nem sempre as coisas saem como a gente planeja.

Mas a luta é assim mesmo, é para ser lutada, sempre, até a morte, se for o caso. É assim que eu penso e sei bem quem são meus inimigos.