Trump ameaça Japão com tarifas para equilibrar déficit comercial

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TRUMP E O PRIMEIRO MINISTRO DO JAPÃO, SHIGERU ISHIBA, reunidos dia 07 de fevereiro de 2025.
TRUMP E O PRIMEIRO MINISTRO DO JAPÃO, SHIGERU ISHIBA, reunidos dia 07 de fevereiro de 2025, NA CASA BRANCA. 

Os dois líderes também prometeram trabalhar juntos nos níveis econômico e de segurança para enfrentar a influência da China.

Segundo Trump, as tarifas são uma opção se o déficit não se equilibrar. “Não acho que terei qualquer problema” para chegar a um acordo, previu ele na Casa Branca, ao lado de Ishiba.

Ao ser questionado em entrevista coletiva sobre essa perspectiva e sobre possíveis retaliações comerciais por parte do Japão, Ishiba disse que não gostaria de responder a uma “pergunta hipotética”. “É uma resposta muito boa. Ele sabe o que está fazendo”, comentou Trump.

Ao retornar à Casa Branca, Donald Trump prometeu corrigir os déficits comerciais dos Estados Unidos, a maior potência mundial. Segundo um estudo feito para o Congresso, o país registrou um déficit de US$ 72 bilhões (R$ 348,5 bilhões na cotação da época) no comércio de mercadorias com o Japão em 2023.

Trump também prometeu que serão anunciadas na próxima semana tarifas aduaneiras “recíprocas” com todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos.

– Gás e investimentos –

O presidente americano anunciou que o Japão prometeu comprar “quantidades recorde” de gás natural americano para reduzir o déficit comercial. O objetivo é reforçar a segurança energética no Japão e, ao mesmo tempo, permitir a Trump promover uma vitória econômica.

Shigeru Ishiba prometeu hoje que o Japão faria “investimentos sem precedentes” nos Estados Unidos. “O objetivo é US$ 1 trilhão [cerca de R$ 6 trilhões]”, declarou.

Recentemente, o gigante japonês SoftBank Group, cujo dirigente Masayoshi Son é próximo de Trump, somou-se a um importante projeto de investimento em inteligência artificial nos Estados Unidos.

A siderúrgica U.S. Steel será uma das beneficiárias desses novos investimentos, por meio da japonesa Nippon Steel, afirmou Trump, confirmando que uma aquisição não está mais nos planos.

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