Gaza destruída, isolada e massacrada

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*Júlio Prates

Minha opinião sobre este genocídio judeu sionista em Gaza é singela, simples e facilmente explicável.

Os árabes palestinos e demais povos juntos com os palestinos em Gaza estão pagando um preço muito alto e todos ficam elucubrando, imaginando uma guerra mundial e até uma união árabe em defesa dos palestinos de Gaza.

O hamas está sozinho e sua resistência é heróica, mas não tenho certeza sequer que o Hezbollah sairá em defesa dos palestinos de Gaza. A maior parte desses reinos árabes é corrupta, negocia com os EEUU e até com Israel, poucos estão realmente ligando para o genocídio de Gaza. O Hezbollah obedece ordens do Irã e o Irã só faz de conta, quem quiser se enganar que se engane, mas o discurso de Hassan Nasrallah foi um discurso frouxo e revelou muito mais covardia que outro sentimento.

Existem perspectivas – sim – que podem crescer, embora eu não acredite nelas. Por exemplo, os EEUU não baterão de frente com o Irã por causa da CHINA, que tem pesados investimentos com os persas. E mesmo, os EEUU sabem que no descontrole da guerra, a China invade, na mesma hora, o Thaiwan e os teóricos do pentágano sabem que esse quadro pode gerar um descontrole total e isso não interessa aos EEUU.

Não se falando na Rússia, que pouco está ligando para o genocídio em Gaza. É claro, em hipótese, os russos são aliados dos chineses e dos persas, mas isso é apenas teoricamente.

Eu até imaginei que o Irã reagiria contra Israel em defesa dos palestinos, mas depois do discurso esfarrapado de Hassan Nasrallah, não tive mais dúvidas que a carnificina em Gaza vai continuar e pode – sim – se estender até a Cisjordânia, pois o Fatah é uma piada tanto quanto sua liderança maior da autoridade palestina de Mahmoud Zeidan Abbas, que governa a partir da Ramallah. São traidores, sem exceções, e estão loucos para serem nomeados por Israel para governarem Gaza. A exceção talvez seja Jihad Islâmica.

Em suma, os militantes do Hamas estão sozinhos e não dispõe de armamentos e  nem de exército para enfrentar Israel. O sionismo judeu, concordo com Breno Altman, é igual ao nazismo, é uma proposta étnica e supremacista judia, igual foi o aparthaid na Àfrica do Sul e igualzinho aos alemães nazistas. É até irônico dizer que os judeus repetem com os palestinos o que aprenderam com os alemães. Mas são os própios judeus que se insurgem contra o sionismo judeu que defendem estas teses.

Gaza será aniquilada e a pretexto de matarem militantes dos Hamas milhares de crianças, mulheres e civis idosos palestinos pagarão com suas vidas.

O genocídio de Israel em Gaza entrará para a História dos holocautos e Israel sai da condição de oprimido e entrará para a história dos opressores, com direito ao aval de idiotas brasileiros evangélicos presos a uma leitura crua bíblica, que sequer se sustenta aos olhos de um teólogo brasileiro como Osvaldo Luiz Ribeiro, como Caio Fábio, mas todos se tornarão cúmplices desse governo genocida e assassino de Israel. E o que é pior é que essa legião de mentecaptos ainda acredita que estão agindo em nome de Deus, tratando o estado terrorista de Israel como estado de DEUS, como terra santa e povo escolhido. Para mim, são povos do diabo e escolhidos do diabo, pois quem chacina crianças como o exército de ISRAEL faz com as crianças palestinas, não merece outro adjetivo de repulsa. Minha ressalva e meu reconhecimento aos judeus que repudiam o sionismo e nem concordam com o governo genocida de Benjamin  Netanyahu.

Sei que este é um artigo triste e sem esperanças. Mas é a realidade que constato e leitura que tenho. Tudo é triste e sombrio em Gaza e não se iludam com figuras tétricas como Recep Tayyip Erdo?an e Salman bin Abdulaziz Al Saud, apenas jogadores e traidores dos palestinos e dos próprios árabes.

* Escritor, sociólogo e advogado brasileiro.

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