Crises de hipoglicemias

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Eu tive  crises de hipoglicemia no ano de 2024, sendo que a primeira delas foi no dia 31 de dezembro de 2023. No Hospital, mediu 24%.

A última crise que eu tive, após a Dra. Marta Marchiori ligar para o Hospital,  e a médica Bernadete medir minha glicemia, deu 21%, o que assustou demais a médica que me atendia.

 

A hipoglicemia pode levar à morte se não for reconhecida e tratada, principalmente quando os níveis de glicose no sangue estão abaixo de 30 mg/dl. Não  sem razão, eu perdi completamente o sentido de tudo. 

A queda da glicose no sangue provoca sintomas, como fome, sudorese, tremores, fadiga, fraqueza e incapacidade de pensar claramente, enquanto a hipoglicemia grave provoca sintomas, como confusão, convulsões e coma.

Eu tenho um hábito horrível, só como nas horas certas, nunca tomo café e nunca janto. Na verdade, como muito pouco e não sinto fome.

Eu sequer sabia que sofria de hipoglicemia,  Agora, 3 crises em um ano são  muitas e sempre a beira da morte. .

Não vejo a morte como problema, mas assustam as consequências narradas pela médica Bernadete.

Eu sempre disse que a própria pessoa sabe sentir seu organismo.  Meu caso é vivamente psíquico, pois – racionalmente – sou frio para enfrentar qualquer situação, agora o peso da idade e as consequências na psique são terríveis, pois tudo foge ao nosso controle.

Passada a eleição, passam os amigos. A agitação típica  de um processo eleitoral são marcas bem visualizáveis. Ainda hoje conversava com Dona Terezinha, uma brava amiga do PT e que a conheci em 2008. Desde então ficamos amigos e sempre conversamos, quando podemos.

Agora, fui convidado para jantar com ela e seu namorado, convite que me deixou muito orgulho. Com dona Terezinha conversei o quanto são falsas as amizades eleitorais, passam as eleições, tudo para, tudo morre. Toda a política é falsidade pura e sobram apenas as amizades sinceras, como a que tenho com Dona Terezinha, com Júlio Garcia desde 1978 e com Juarez Girelli, meu amigo desde o ano de 1975, meu amigo há 49 anos.

Eu aprecio muito a narrativa de Dona Terezinha, rica, minuciosa e sempre eivada de fundamentos e detalhes.

A minha última e violenta crise de hipoglicemia, essa que quase me levou, eu conversava com uma amiga, petista, de Brasília e mãe de uma menina de 8 anos, com o nome de NINA. Eu falava com a Dra. Ana Paula e fui ficando mal e disse-lhe que iria até o banheiro passar uma água no rosto. Só que não voltei. Paula, que é advogada da e filha de promotor, logo percebeu que tinha algo errado. Eu cai as 2.41 da manhã, bati a cabeça na pia do banheiro e só acordei no Hospital. É òbvio que as ligações de Paula para polícia, Hospital, tiveram o condão santo de me salvar. Paula é muito amável, ela sabe que eu vivo sozinho e o fato dela estar sempre com a NINA me ajuda bastante, e  a delicadeza de NINA e sua amabilidade infantil, embora não a conheça ainda, me ajudam e me emocionam.

As nossas vidas são assim mesmo. Regadas pelo peso das amizades sinceras e destruídas pelas intrigas e fofocas  de quem finge ser nossos amigos. Eu colecionei várias delas, tanto do bem quanto do mal.

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