NOTA PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO DO GRUPO HOSPITALAR SANTIAGO

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O Grupo Hospitalar Santiago – GHS – através desta nota, vem a público repudiar as reiteradas e inverídicas matérias disponibilizadas na internet, em sites e redes sociais do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul – SIMERS, relatando a existência de supostas divergências da Direção do Hospital
com os médicos do corpo clínico da Entidade e outras questões.

Primeiro, as manifestações dos representantes do SIMERS são totalmente inverídicas, e tem claro objetivo de tentar intimidar e/ou retaliar o Hospital de Caridade de Santiago, por esta Instituição de Saúde, não compactuar, denunciar as Autoridades, e tomar todas as providências que lê cabia em
relação a um caso isolado, de um casal de médicos obstetras, que, de forma ilegal, procediam cobranças e recebimentos de valores, que variavam de R$ 500,00 a R$ 1.500,00, para realizarem partos/cesáreas em pacientes vulneráveis economicamente e usuárias do SUS, o qual é 100%
gratuito, condutas que, atualmente, estão aguardando manifestação/desfecho dos Órgãos  Competentes.

Segundo, as manifestações dos representantes do SIMERS também tem outro claro objetivo de tentar intimidar e/ou retaliar o Hospital de Caridade de Santiago por ter levado a conhecimento das Autoridades as condutas de um outro médico obstetra, que, recentemente, visando desvirtuar uma
decisão judicial, agrediu verbalmente Diretores da Instituição e um Colaborador, com ofensas das mais graves e variadas possíveis, dentre as quais, algumas – em relação a um Colaborador – que configuram, em tese, os crimes de racismo e/ou de injúria racial, e que já estão em apuração junto
aos Órgãos Competentes.

Terceiro, os mesmos referidos profissionais médicos/obstetras, comunicaram o Hospital de Caridade de Santiago que não mais atenderiam pacientes do SUS, e somente atenderiam aqueles particulares e oriundos de convênios privados. A referida seleção de pacientes pretendida, além de imoral, é discriminatória, por excluir pacientes mais necessitadas e usuárias do SUS, e não encontra amparo no Estatuto Social e/ou Regimento Interno desta Instituição Filantrópica, que prima e tem a maioria absoluta de pacientes SUS, o que, consequentemente, ensejou seus descredenciamentos administrativos da Entidade, medida que foi objeto de decisão judicial, assegurando, ao menos até então, de maneira provisória, que estes profissionais sigam atendendo, exclusivamente, pacientes particulares e oriundos de convênios privados, ainda que utilizando-se de toda estrutura da Entidade Filantrópica e equipamentos muitas vezes adquiridos com recursos públicos.

Quarto – em que pese as investidas do SIMERS na internet, através de publicações em sites e redes sociais, desprovidas do mínimo de veracidade, seriedade, e ética, que visam apenas a tentar prejudicar as apurações competentes – o Hospital de Caridade de Santiago, de forma muita tranquila e serena, não irá curvar ou deixar intimidar-se, e seguirá sempre observando e cumprindo a Lei, respeitando a todos, e não permitindo jamais que seus pacientes fiquem desassistidos ou sejam objeto de seleção por estes referidos e pontuais médicos obstetras, muito menos terá tolerância ou será conivente com agressões gratuitas a seus Gestores e Colaboradores, levando sempre tais fatos a conhecimento das Autoridades, como fez até hoje, e mantendo a discussão junto aos procedimentos
competentes já em andamentos.

Por fim, registra-se que, além da presente nota, o Hospital de Caridade de Santiago tomará todas as medidas cabíveis e legais em relação as reiteradas manifestações inverídicas, ofensivas e danosas, publicadas na internet – direta e/ou indiretamente – pelo SIMERS.

                             Santiago-RS, 31 de agosto de 2024.
                             GRUPO HOSPITALAR SANTIAGO

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