Debate: os defensores de pruridos morais saem derrotados  e a baixaria vai contaminar os debates no mundo. 

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O debate na noite de ontem, na CNN, repercutiu intensamente entre os brasileiros. Aqui no Sul, em especial, embora a maioria de meus amigos sejam Biden.

Contudo, o Presidente dos EEUU, Biden, estava gripado, falou menos, e deixou frases desconexas e raciocínios incompletos. Trump, a rigor, demonstrou mais vigor, mais virulência e olhou fixo na tela, bem ao contrário de Biden.

Foi um debate completo, abordagens desde a imigração até creches, e geopolítica internacional. É claro, a idade pesou contra Biden, afinal são 81 anos.

É quase evidente que os democratas ainda podem mudar de candidato, pois Biden apareceu sofrível.

Cada um explorou bem as questões vulneráveis do outro, seja Biden acusando Trump de condenado e este acusando o filho de Biden.

A palavra mentira e mentirosos foi a mais usada e marcou o debate. O curioso é que era um Presidente dos EEUU e um ex-presidente dos EEUU. Quem defende um debate local sem agressões, ficou devendo, pois da barriga para baixo foi canelada o tempo todo.

Em suma, Biden foi um atlanticista abertamente e Trump um líder de um país fechado e nem um pouco atlanticista. Aliás, a diferença entre ambos é bem visível.

Se Trump for eleito, a OTAN está com os dias contados e Trump critica os gastos com as guerras, pois os democratas são abertamente belicistas.

É claro, o debate sobre o aborto ficou bem acentuado e tanto Trump quanto Biden tiveram posturas abertas, embora Trump tenha sido mais exato e menos truncado como Trump.

O debate teve uma síntese, dos veteranos de guerras até os imigrantes, a tônica foi a baixaria, sem pudores. Os defensores de pruridos morais saem derrotados  e a baixaria vai contaminar os debates no mundo. 

 

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