Guaidó, derrotado, não é mais presidente da Assembleia Nacional

Juan Guaidó foi substituído do cargo de presidente da Assembleia Nacional por um grupo político rival. Neste domingo (5), foi realizada votação para determinar a nova presidência da Casa.

O cargo agora será ocupado pelo deputado Luis Parra. Membros da ala chavista “Bloque de la Patria”, e alguns setores da oposição, romperam com Guaidó e votaram em Parra para presidente da Assembleia Nacional, Franklin Duarte como primeiro vice-presidente e José Gregorio Noriega como segundo vice-presidente.

Comentar no Facebook

Israel não é um país só de judeus. 20% da população são árabes. Tel Aviv é sede da parada orgulho gay que reúne 100 mil gays árabes e judeus

O erro mais comum entre os cristãos locais é imaginar que o Estado de Israel é formado somente por judeus. Os árabes israelenses ou árabes israelitas somam mais de 1.5 milhões de habitantes. Os cidadãos árabes compõem cerca de 20% da população de Israel.

Tel Aviv é uma cidade democrática e cosmopolista

Desde 1983, Tev Aviv tem a parada gay, são judeus e árabes gays que fazem a maior parada LGBT do oriente médio. Reúnem em torno de 100 mil gays e o evento é financiado pelo governo judeu. Capital israelense atrai cada vez mais gays e lésbicas de todo o mundo.

Comentar no Facebook

Os iranianos não são árabes. São persas. A Pérsia antiga hoje é onde fica o Irã. O indu-europeu persa é mais próximo do português que do árabe

Incrível os erros da nossa imprensa. Os persas são os mesmos iranianos de hoje, e não são árabes, muito antes pelo contrário, são indu-europeus e o persa é muito mais próximo do português que do árabe.

Busquei um velho texto da Superinteressante, muito didático, de autoria dos próprios redatores da revista, para esclarecer nossos leitores nesse emaranhado de confusão.

Vejamos a Superinteressante:

Qual a diferença entre árabe, curdo, turco, persa, sunita e xiita?

Árabes, curdos, turcos e persas são grupos étnicos que habitam diferentes países; já sunitas e xiitas são vertentes da religião islâmica.

Para começar, é preciso fazer uma distinção básica: árabes, curdos, turcos e persas são grupos étnicos, enquanto xiitas e sunitas são seguidores de correntes do islamismo. Nem todo muçulmano é árabe, nem todo árabe é muçulmano.

Os árabes são o maior grupo étnico do Oriente Médio. São maioria no Egito, Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, nos países da península Arábica e nos territórios sob a Autoridade Palestina. Também estão presentes nos países do norte da África, reunindo ao todo 415 milhões de pessoas. O grupo é originário da península Arábica, de onde se espalharam, a partir do século 7, em uma grande corrente migratória provocada pela expansão do islamismo. O principal fator que os une, porém, não é a religião, mas a língua, que pertence ao tronco semítico (assim como o hebraico).

Os persas são descendentes de povos indo-europeus que chegaram à região do Irã através da Ásia Central por volta do ano 1000 a.C. A língua é escrita em caracteres árabes. “Sendo uma língua indo-europeia, o persa é mais próximo do português que do árabe”, afirma Paulo Daniel Farah, professor de Língua, Literatura e Cultura Árabes da Universidade de São Paulo.

Os turcos são originários da Ásia Central, de onde migraram por volta do século 10. Eles formam mais de 80% dos habitantes da Turquia. O idioma era escrito em caracteres árabes até 1929, quando se adotou o alfabeto latino. Não confunda árabe com turco. Durante seis séculos, até a Primeira Guerra Mundial, os árabes do Líbano e da Síria foram dominados pelo Império Turco-Otomano. A confusão veio dos passaportes que eles usavam para entrar no Brasil – o documento era turco, mas o portador era árabe.

Os curdos são o maior grupo étnico sem Estado do mundo. Embora não haja um número exato dessa população, o Instituto Curdo de Paris, uma entidade que se dedica a estudar esse grupo, estima que existem entre 36,4 milhões e 45,6 milhões de curdos no mundo. Eles ocupam um território de cerca de 500 mil quilômetros quadrados – maior que o do Iraque – que engloba parte da Turquia, Irã, Iraque, Síria, Armênia e Azerbaijão. O idioma curdo é indo-europeu, como o persa, mas a grafia varia. “Os curdos da Turquia usam o alfabeto latino. Os da Síria, Iraque e Irã usam o árabe”, diz Farah.

Religião

Mais de 90% da população do Oriente Médio professa o islamismo. A religião, que conta com 1,8 bilhão de fiéis em todo o mundo, tem duas principais vertentes: o sunismo e o xiismo. Os sunitas são maioria, cerca de 85% do total. A palavra vem do árabe sunnat annabi (“tradição do profeta”). Os xiitas são maioria apenas no Irã, Iraque e Barein. Entre as diferenças, Farah, que é autor do livro O Islã, destaca o gestual realizado durante as orações.

A seguir, conheça as cidades que são símbolo dessa religião:

1. Meca

É a cidade mais sagrada para todos os muçulmanos. Ali está o santuário da Caaba, local de peregrinação anual (hajj) construído por Abraão, o patriarca bíblico. Todo fiel deve fazer suas cinco orações diárias voltado para Meca.

2. Jerusalém

O maior centro de tensão do Oriente Médio é a terceira cidade mais sagrada para os sunitas (cristãos e judeus também a têm como santuário). Lá está a mesquita do Domo da Rocha, de onde Maomé teria ascendido aos céus.

3. Karbana

Santuário xiita onde está o túmulo de Hussein, neto de Maomé. Ele acreditava ser o sucessor do profeta, mas quem assumiu o trono foi Yazid. Seu assassinato marcou o cisma entre os xiitas – seguidores de Ali, pai de Hussein– e os sunitas.

4. Najaf

A cidade é o terceiro local de adoração dos xiitas. Lá está o túmulo de Ali, genro de Maomé e pai de Hussein. Os xiitas consideram Ali o sucessor de Maomé. A cidade é aberta a não muçulmanos, ao contrário de Meca e Medina.

5. Medina

Guarda os restos mortais do profeta Maomé e foi a cidade para onde o profeta fugiu. Essa fuga, no ano de 622, é chamada de Hégira e marca o início do calendário muçulmano. É o segundo local mais sagrado para qualquer fiel do Islã.

6. Mashad

É onde está o túmulo do imã Ali al Rida, mártir para os muçulmanos xiitas. Centro importante de peregrinação no Irã, Mashad é considerada a quinta cidade mais sagrada do xiismo (o quarto lugar é ocupado por Karbala).

Comentar no Facebook

Almirante da Marinha Real britânica adverte que EUA necessitariam de milhões de homens em guerra contra o Irã, tal como os aliados precisaram para ocupar a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. É a terceira guerra mundial aberta (Fonte sputniknews.com)

“Se você quer uma guerra total com o Irã, você teria que declarar estado de guerra, convocar uns dois milhões de homens e o ocupar completamente, tal como fizemos com a Alemanha na Segunda Guerra Mundial”, declarou o almirante Lord West ao tabloide Daily Star.

Ressaltando os perigos da situação atual após o ataque de que resultou a morte do general iraniano Qassem Soleimani, o almirante acredita que Teerã “muito provavelmente” irá responder à ação americana.

Ainda se dirigindo a políticos dos EUA que apoiam a ideia de uma guerra com o Irã, o britânico pediu que “tenham cuidado com o que vocês estão desejando”.

Ataques insuficientes

Na ocasião de um conflito militar direto entre ambos os países, o almirante acredita que uma campanha de ação limitada não seria o suficiente para derrotar o país persa, ao passo que esperar por uma revolução no país não seria a melhor opção.

“Se vocês estão confiando em uma revolução no Irã, vocês estão enganando a si mesmos”, afirmou.

A razão disso seria a insuficiência das operações que poderiam destruir a infraestrutura militar do país.

“Nós poderíamos destruir todas as suas unidades navais, bases navais, bases aéreas e acabar com seus aviões – mas depois, o que você vai fazer?”, indagou o militar.

Apesar do ataque contra Soleimani, West acredita que os EUA não querem invadir o Irã, ao passo que ataques limitados poderiam aumentar o “desejo por vingança”.

Comentar no Facebook

E o gripão pegou a Nina

Passei a noite em claro. Minha filhinha não estava bem. Pegou um gripão daqueles. Teve muita febre, se debatia muito e não conseguia firmar um sono. Fiquei com um paninho com álcool passando em sua testinha, no pescoço e embaixo do sovaco. Perto das 5 horas da manhã notei que a febre baixou, ela ficou mais calminha e finalmente dormiu.

Está medicada. A Marta Marchiori me ensinou um medicamento novo chamado Zina e creio que agora ela já atravessou o pior.

Orei, orei e orei muito por ela. Depois, coloquei a Bíblia ao lado dela. Nina é uma criança de muita fé e aceita muito bem o evangelho.

Notei que tudo era sério porque sequer fome ela tinha, ao contrário do seu voraz apetite.

Mas creio que agora o pior já passou e tudo tende a se estabilizar.

A origem desse gripão, que bateu em mim também, pode ser explicado pela viagem. Dia 30, a busquei em São Borja, numa temperatura de 40 graus. O carro, com o ar condicionado ligado, estava em 18 graus, é claro, o choque térmico era inevitável. Conversando com diversos amigos, todos concordaram que o ar condicionado ligado gera mesmo quadro.

Agora, é cuidar dela. Com o passar das horas, vai se recuperando e tudo logo volta ao normal.

Fico doente em ver minha filhinha abatidinha pela gripe e essas gripes de verões são as piores. Senti isso na pele, mas não espera que pegasse nela.

Agora, estou mais tranquilo. Graças a Deus, nossas orações e nossos esforços físicos e os medicamentos.

Peço aos meus irmãos e amigos que orem pela saúde da Nina.

Comentar no Facebook