2021

Que em 2021 eu não seja como esse gado pautado pela grande mídia …

Comentar no Facebook

Eficácia da vacina de Oxford em idosos é desconhecida, diz estudo. Mais dados são necessários. Estudo foi publicado na The Lancet

Fonte – Poder 360

Estudo publicado na revista científica The Lancet nesta 3ª feira mostrou que a eficácia da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com o laboratório AstraZeneca, em idosos não pôde ser avaliada, mas será determinada em uma análise futura se houver dados suficientes. A avaliação não ocorreu porque só 5 casos incluídos na análise primária aconteceram nos participantes com mais de 55 anos de idade.

Os autores do estudo afirmaram que, embora os dados apresentados mostrem que o imunizante é eficaz contra doenças sintomáticas, com a maioria dos casos ocorrendo em adultos com menos de 55 anos de idade até o momento, é importante considerar a morbidade e mortalidade da doença em uma população adulta mais velha. E, portanto, a eficácia potencial nessa faixa etária.

O estudo revelou que aconteceram respostas imunológicas parecidas depois da vacinação com duas doses da vacina em adultos idosos, incluindo aqueles com mais de 70 anos de idade, quando comparados com aqueles com menos de 55 anos. Mas, como as faixas etárias mais velhas foram recrutadas depois que as mais jovens, houve menos tempo para o acúmulo de casos. Assim, os dados de eficácia nesse grupo estão atualmente limitados pelo pequeno número de casos. Mas, dados adicionais estarão disponíveis em análises futuras, depois que mais casos tiverem sido acumulados.

Essas conclusões podem atrapalhar as estimativas do ministro da saúde, Eduardo Pazuello, que afirmou nesta 3ª feira, que “AstraZeneca e Oxford estão concluindo a fase 3. Algumas etapas da fase 3 serão concluídas para, aí sim, submeter à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para registro. Qual é a previsão? Até o final de dezembro”.

Pazuello ainda afirmou que, se as etapas da agência reguladora forem concluídas sem problemas, o Brasil deverá “ter o registro definitivo da AstraZeneca no final de fevereiro. Mesmo que tenha chegado as 15 milhões de doses em janeiro”.

Comentar no Facebook

STJ rejeita agravo da PGE e mantém decisão procedente desse advogado em ação contra o Estado do Rio Grande do Sul

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA – DISPONIBILIZADO EM : 17/12/2020

BRASÍLIA

PRIMEIRA TURMA

EMENTA, ACÓRDÃO

AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1514063 – RS 2019/0155621-4

AGINT NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1514063 – RS (2019/0155621-4) RELATOR : MINISTRO NAPOLEAO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADOR : CAROLINA OLIVEIRA DE LIMA – RS054394 AGRAVADO : JOEL IBANEZ DE VARGAS SCHERER ADVOGADO : JULIO CESAR DE LIMA PRATES – RS087557 EMENTA PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSENCIA DE IMPUGNACAO ESPECIFICA AOS FUNDAMENTOS DA DECISAO AGRAVADA. INCIDENCIA DA SUMULA 182/STJ, POR ANALOGIA. AGRAVO INTERNO DO ENTE ESTADUAL NAO CONHECIDO.

1. A PARTE AGRAVANTE DEVE INFIRMAR OS FUNDAMENTOS DA DECISAO IMPUGNADA, MOSTRANDO-SE INADMISSIVEL O RECURSO QUE NAO SE INSURGE CONTRA TODOS ELES, MESMO QUE SEJAM DISTINTOS E INDEPENDENTES ENTRE SI – SUMULA 182 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA.

2. O RECURSO DE AGRAVO, TANTO AQUELE PREVISTO NO ART. 544 DO CPC/1973 (ATUAL ART. 1.042 DO CODIGO FUX) COMO O DITO REGIMENTAL OU INTERNO PREVISTO NO ART. 545 DO CPC/1973 (ATUAL ART. 1.021, § 1O. DO CODIGO FUX), OBJETIVA DESCONSTITUIR OS FUNDAMENTOS DA DECISAO ATACADA; SEM ESSA PROVIDENCIA, NAO COMPORTA SEGUIMENTO.

3. O AGRAVO INTERNO NAO REBATEU DE FORMA OBJETIVA E ESPECIFICA, COMO LHE COMPETIA, TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISAO AGRAVADA, O QUE OBSTA SEU CONHECIMENTO.

4. AGRAVO INTERNO DO ENTE ESTADUAL NAO CONHECIDO. ACORDAO VISTOS E RELATADOS ESTES AUTOS EM QUE SAO PARTES AS ACIMA INDICADAS, ACORDAM OS MINISTROS DA PRIMEIRA TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA, POR UNANIMIDADE, NAO CONHECER DO RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO SR. MINISTRO RELATOR. OS SRS. MINISTROS BENEDITO GONCALVES, SERGIO KUKINA, REGINA HELENA COSTA E GURGEL DE FARIA VOTARAM COM O SR. MINISTRO RELATOR.

PRESIDIU O JULGAMENTO O SR. MINISTRO GURGEL DE FARIA.

BRASILIA, 15 DE DEZEMBRO DE 2020.

NAPOLEAO NUNES MAIA FILHO, MINISTRO RELATOR.

Comentar no Facebook