Supremo Tribunal Federal – STF

*Júlio César de Lima Prates

O placar de 2 x 2 no STF acerca do pedido de pedido de suspeição do então juiz Sérgio Moro, em HC, na 2ª turma, reflete bem o bom senso e o equilíbrio do nosso STF.

Os ministros do STF, escolhidos dentro das regras democráticas do Estado de Direito, revelam em seus votos sua livre convicção. A regra posta é esta. Está tudo funcionando em nosso país, perfeitamente. Os descontentes, de ambos os lados, é que ameaçam a ordem democrática. Papel ridículo, por exemplo, do senador Girão, que pelo voto de um Ministro que não pensa como ele, ameaça o Ministro com pedido de impeachment. O que o senado quer, submissão ao seu pensamento? Sujeição à sua vontade política?

Ninguém é obrigado a concordar com as regras constitucionais colocadas. O próprio ordenamento jurídico-constitucional trás embutido em si mesmo a factibildiade de mudanças. A PEC é o instrumento mais viável, assim como a própria convocação de uma assembléia nacional constituinte soberana e exclusiva.

Apesar da crise desta pandemia e os reflexos pesados na economia, prevalece em nosso poder judiciário o bom senso e a harmonia, com muita inteligência e sabedoria.

*Advogado, sociólogo e jornalista. Pós-graduado em Produção Textual e Sociologia Rural.

Comentar no Facebook

Nuclear volta a pauta …

A retomada das pesquisas da energia nuclear é peocupante. É claro que o que está por trás dessa decisão de Bolsonaro é o enriquecimento do urânio e a “repristinação” do programa nuclear brasileiro. Do ponto de vista de A ARTE DA GUERRA, até faz sentido.

Soube que o burraco, com 250 metros, na base aérea da Serra do Cachimbo, no Pará, depois da pá de cal de Lutzemberg e Collor de Mello deve ser reativado. É evidente que é para testes nucleares com o enriquecimento do urâneo e o desenvolvimento de uma bomba atônica made in Brazil.

Ademais, secretamente, o establisment de Israel está em sintonia fina com o governo Bolsonaro para a transferência de tecnologia.

Preciso refletir mais sobre o assunto. Mas com a agressividade do governo Biden em termos de política externa, faz sentido a decisão de Bolsonaro. É a tática do Irã pelas linhas tortas.

As forças armadas brasileiras, no cento Aramar, já estavam há tempos com tais pesquisas.

Agora, é ingenuidade e até burrice dar ampla publicidade a esta retomada. O enriquecimento do urâneo deveria ser segredo de Estado. Assim, alertou a ONU e os EEUU. Bola fora, o que poderia ser bola na rede.

Comentar no Facebook

Brigada Militar

Pautado na Assembleia Legislativa gaúcha, o Projeto de Lei Complementar 13 2021, que altera a Lei Complementar nº 13.757, de 15 de julho de 2011, que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Militares do Estado do Rio Grande do Sul, institui o Fundo Previdenciário dos Servidores Militares.

Na verdade, esse projeto ferra com os brigadianos, servidores da linha de frente do Estado em defesa da sociedade.

Precisaria uma articulação maior dos PMs gaúcho para barrar esse projeto draconiano.

Comentar no Facebook

Luiz Edson Fachin

A decisão do Ministro do STF, Luiz Edson Fachin, anulando as condenações do ex-presidente Lula, inserem-se num contexto de regras democráticas do Estado de Direito. Nada demais.

Estranhas são as reações pedindo o fechamento do STF, intervenção militar e tudo mais que invadiu as redes sociais no dia de hoje.

O ministo Luiz Edson Fachin agiu dentro das regras e o Direito é isso. Agora a decisão será objeto de análise pelo plenário e será um belo debate. Acredito que haverão votos a favor das teses de Fachin e votos contrários.

Eu sou um democrata. As regras do jogo são essas. Quem está descontente, que mude as regras. Simples assim.

Comentar no Facebook