Da nova pracinha de brinquedos na Alceu Carvalho

Eu li no Nova Pauta a ideia de criação de uma pracinha de brinquedos para as crianças. Só não pude baixar uma foto.

Uma foto a gente coloca ali para quem quiser republicar e massificar uma ideia. Sempre pensei assim. Agora, não permitir a reprodução de uma foto é demais.

Mas a lembrança e a preocupação com as crianças é elogiável. As crianças e os idosos merecem sempre nossas atenções e o poder público acerta quando foca nesses segmentos.

Várias vezes eu fico observando o comportamento da Nina. Ela é mocinha para pintar os olhos, para as vestes da geração tik tok, para as redes sociais. Mas, ao chegar em Santiago, o primeiro ponto dela é a pracinha de brinquedos. Ela completou 12 anos dia 04 de junho. Mas aflora um lado adormecido de criança  nela ante os brinquedos, em especial, dos balanços.

Nina fica horas nos balanços, brinca e conversa com as demais crianças e pré-adolescentes; passa horas e horas brincando e desenvolvendo o lado infantil reprimido, mas que em Santiago libera-se totalmente.

É como se encarnasse uma outra criatura…só eu sei a mutação, como eu a observo, é nítido o olhar, o sorriso, a alegria e a curtição.

Desde que ela começou a andar eu a embalava nos mesmos balanços. Transcorridos anos, numa coisa Nina não mudou, que é seu amor pelos brinquedos da pracinha.

Deve ser um reencontro com o passado, com as boas lembranças, com o auge da alegria de uma criança.

Eu fico feliz por Nina manter acessa essa chama, que é uma pureza indescritível. É como os passeios de bicicleta comigo.

Nós somos um todo, uma síntese do que fomos, do que somos e dos reflexos que seremos. Apesar da sanha devoradora dos belzebus, o amor sempre vence.

 

Faleceu OLIVO DOS SANTOS VIELMO

Eu participei dos atos fúnebres e enterro do Senhor OLIVO DOS SANTOS VIELMO, cujo terreno e casa, em Nova Esperança do Sul, foram desapropriados pela administração municipal do PDT de Nova Esperança do Sul.

Conheci a família por terem me procurado para cuidar dos interesses da família. Gente boa, pessoal decente, há anos sofrendo. Soube que o patricarca desde que soube da desapropriação de sua casa ficou cada vez mais doente e não resistiu, vindo a falecer nessa madrugada, aos 87 anos.

Cenas triste. Chamou-me muito a atenção de sua esposa, 82 anos, companheira de longos anos, chorando ao redor do caixão, despedindo e beijando seu falecido esposo. Cenas raras e amor raro. Coisa em extinção.

Nesse mundo de gente fria e calculista, foi uma dádiva divina eu conhecer família tão amorosa e tão bondosa.

Assisti a encomendação do corpo e observei bem as palavras de senhora que praticou os ritos mortuários finais.

A família enlutada, meus sentimentos mais sinceros e profundos e que Deus os conforte nesse momento de dor.