O laranjal das reses
Que história interessante essa que me trouxeram dos campos la das bandas de onde mora Zaratustra. Todos se lembram daquele conto sobre a morte nas areias do Yacundá? Que ironia, agora a ponta do iceberg vem da mesma cidade da ave que voa bela e esbelta.
Nem tudo é o que parece!!! Cada dia mais certeza eu tenho!!!
Ministro Alexandre de Moraes manda desocupar rodovias (amplie e leia na íntegra a decião do Ministro) blog publica a decisão do Ministro
URGENTE
Ministro Alexandre de Moraes determina que, em função da omissão do órgão frente ao bloqueio de rodovias, a PRF e as PMs de todos os estados desobstruam DE IMEDIATO todas as rodovias FEDERAIS ATÉ o prazo limite de zero hora do dia 1 de novembro de 2022
Em caso de descumprimento, impõe-se multa de R$ 100 mil por hora, de caráter pessoal, ao diretor-geral da PRF, autorizando ainda sua prisão em flagrante e exoneraçäo…
Jovem Pan demite Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Caio Copolla
A rádio jovem Pan demite o importante e histórico jornalista Augusto Nunes, 73 anos, ex diretor da Revista Veja, ex diretor do grupo do grupo RBS. Na mesma sanha corta o jornalista Guilherme Fiúza, 57 anos, escritor e ensaísta, neto do Advogado SOBRAL PINTO.
De menor importância, Caio Copolla, 35 anos, também foi cortado, trata-se apenas de um bacharel em direito. Sem peso político e sem grande expressão. Foi roqueiro, é tudo que se sabe de sua formação e vida acadêmica e profissional.
O bloqueio das rodovias e o pedido de golpe
Essas manifestações de bolsonaristas bloqueando rodovias é um ato impensado e controverso.
Primeiro, pedem intervenção das Forças Armadas e estão insatisfeitos com os resultados do pleito de ontem.
O resultado eleitoral foi legítimo e ganhou quem teve mais votos. Simples assim.
Segundo, os vislumbres de quem sonha em insuflar um processo revolucionário, sem dirigentes, sem bases de apoio, divorciado até do conjunto da sociedade brasileira, divorciado dos setores pensantes, dos universitários, dos professores, dos jornalistas, dos escritores, em suma, apenas de uma categoria profissional, está fadado ao insucesso. É dois toque é o STF usa o artigo 142 da CRFB/88 e usa as Forças Armadas contra os próprios que reivindicam sua intervenção.
O momento do país não é revolucionário, nem de longe. A direita não tem tradição golpista, tem tradição de ficar à roboque de golpes militares, mas fica nisso.
Ademais, a conjuntura política internacional não é favorável ao bolsonarismo, O próprio Bolsonaro não é revolucionário. É um pequeno burguês que joga dentro das 4 linhas. Quando recebeu apoio do povo para romper com o establishment deu para trás, e não levou avante suas propostas.
As Forças Armadas, isoladas, não se jogariam, nesse contexto, numa aventura golpista. O alto staff das FFAA não existe, quando muito pedem retrocessos na saúde e na educação pública, para ficar nisso. Foi o que ficou demonstrado do ridículo plano 2035.
É claro que a sociedade brasileira, como qualquer sociedade, tem suas contradições, seus vieses altos e baixos e isso vai continuar. Os pobres continuarão sendo pobres e os ricos continuarão sendo ricos. Lula também não é um revolucionário, é outro pequeno burguês e vai tentar governar apostando que sabe como comprar a base bolsonarista, aliás, é só escutar bem o que disse LYRA no dia de ontem.
Mas sonhar é livre. Dificil mesmo é mergulhar nas contradições de uma sociedade divididas em classes sociais.
Ademais, esse movimento que bloqueia as rodovias ignora que Lula e o PT também tem inserção nas Forças Armadas e até o comandante das armas já são conhecidos. Por burro não é que Lula chegou na presidência da República por três vezes, embora eu considere uma burrice sem precedentes eles propor a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte nesse contexto e correlação de forças.
Não existe perspectiva revolucionária do ar. Corajoso mesmo só o Xandão, se Bolsonaro e Lula tivessem 5% da coragem de Alexandre de Moraes, meu Deus, seriam quase uns revolucionários e aí sim eu acreditaria no Brasil como perspectiva de futuro. Atualmente, é só o óbvio.
Em tempo: não sou lulista e nem bolsonarista. Sou apenas um observador crítico.