Avenidas da morte. Todos meses famílias choram pelas suas vítimas. Para o número de habitantes é muito acidente.
Historicamente, os asfaltos urbanos são um convite às corridas de caminhões, carros e motos. O perigo está institucionalizado. Primeiro, eu que sou pedestre, sei que ninguém respeita as faixas de seguranças. Segundo, os asfaltos vieram, mas não foram acompanhados de medidas de proteção aos pedestres.
Os casos mais escabrosos acabam vindo ao conhecimento público, mas, diariamente, existem acidentes anônimos envolvendo motos, pequenos e médios ferimentos …
Asfaltos não representam modernidade. Atingem os lençóis freáticos, represam as águas e geram alagamentos, e – ainda – superaquecem o perímetro urbano, com uma retenção de calor em escala nunca visto pela pedra ou pela rua.
Os avançadíssimos países com preocupação ecológica e ambiental, estão retirando os asfaltos e voltando para o velho e confiável calçamento.
Mas vá semear essa consciência nas cabeças de bagres.
Enquanto isso, esperemos o próximo velório, aí os carros andam o quanto viram a roda … depois do sepultamento, volta tudo como dantes. E para facilitar a velocidade e incentivar as correrias, em nome do bom fluxo, o executivo ainda adota mão única, imaginando está descongestionando o tráfego numa cidadezinha com 50 mil habitantes.
Poderia ser cálido?