REGRAS ELEITORAIS QUE JÁ ESTÃO EM VIGOR DESDE O DIA 1º DE JANEIRO DE 2020

1. Data a partir da qual as entidades ou empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos possíveis candidatos, para conhecimento público, ficam obrigadas a registrar no Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle), até 5 (cinco) dias antes da divulgação, para cada pesquisa, as informações previstas em lei e na resolução expedida pelo Tribunal Superior Eleitoral que dispõe sobre pesquisas eleitorais (Lei n° 9.504/1997, art. 33, caput e § 1º ).

2. Data a partir da qual fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa (Lei n° 9.504/1997, art. 73, § 1º).

3. Data a partir da qual fica vedada a execução de programas sociais por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por este mantida, ainda que autorizados em lei ou em execução orçamentária no exercício anterior (Lei n° 9.504/1997, art. 73, § 1º).

4. Data a partir da qual é vedado realizar despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos 3 (três) últimos anos que antecedem o pleito (Lei n° 9.504/1997, art. 73, VII).

ATENÇÃO ELEITORES

Jantares, almoços, risotos, churrascos, doação de tênis, chuteiras, camisetas, bolas está tudo proibido desde o dia 1º de janeiro. O exercício da cidadania é lutar por eleições limpas; se vc souber de irregularidades, denuncie no pardal eleitoral: basta clicar no link

https://pardal.tse.jus.br/pardal-web/.

Amizades e eternidade. O pai

Estou muito feliz com minha vida e minhas amizades. Hoje, voltei aos meus pequenos aposentos no Capão do Cipó, terra hospitaleira e onde tenho muitos amigos, gente cordial, pessoal dócil … eu gosto muito dos cipoenses. Tem joio, mais esses não são dos nossos.

A tarde passada, estive reunido longamente com meus amigos de Unistalda, amizades de longos anos, também pessoal não menos cordial e amável.

Enfim, Santiago, onde nasci, passei os últimos dias antes de voltar ao Cipó. É óbvio que tenho tantos amigos e gente fraterna, que é impossível contar, parafraseando, a cantora argentina. Na verdade, a eleição municipal atrai meus trabalhos e minhas experiências em Pesquisas somadas ao Direito e ao jornalismo.

É claro, a morte do Chicão e do Tavinho, que eram as pessoas mais próximas de mim, verdadeiros amigos, deixaram uma lacuna que nunca vai ser preenchida. Hoje, almoçava na Prodócimo (antiga Gaúcha) quando reencontrei o Tavinho Filho. É claro, sempre nos sobe à lembrança a imagem do Pai, amigo e pessoa altamente boa e decente, que partiu para os céus precocemente. Fiquei imaginando a dor de um filho desgarrado do pai. Porém, lembro-me da imagem: o filho recebendo sua carteira da OAB e o Tavinho feliz, embora já doente. Despediu-se de mim com um sorriso fraterno, amável. Era o foco da briga com o totalitário e arrogante Tiago Lacerda, à época. Contudo, nossas amizades eram maiores e a personalidade forte dos filhos do não menos amável Dr. Valdir Amaral Pinto, sempre falou mais alto e nunca se deixaram intimidar: amizade é amizade. A história e os laços que forjamos juntos vamos levar para o além. Contudo, sempre existem novas amizades, novos vínculos, novos companheiros e a gente vai seguindo a vida, a luta e o destino de nossas vidas.

O Tavinho não era só um grande Pai, era um Amigo do melhor quilate, um conselheiro, sempre ponderado, sempre semeando harmonia e sempre destilando paz e edificação. Ele e Chicão eram irmãos cósmicos.

Hoje, ao deixar uma mensagem para minha filha, via whatsapp, lembrei-a do versículo bíblico que deve estar presente em todo o filho: “Honrar pai e mãe”. Espero que ela tenha entendido.

A todos, o carinho e o afeto aos meus amigos. Aos inimigos, que Deus tenha piedade deles, não sabem o que fazem.

Carnaval ….

O quadro político em SANTIAGO entra numa área de instabilidade. Paulo Rosado parece ser o mais consolidado. Está firme e sempre. Responde prontamente a imprensa, mantém sempre a cordialidade e firma-se num espectro de esquerda e centro-esquerda. Diferentemente, o candidato Miguel Bianchini parece ter recuado; pessoalmente, estou bem com ele, mas sequer visualiza as mensagens de whatsapp que a gente manda para ele. Não sei se foi o não de Guilherme Bonotto, convidado para ser seu vice que o fez recuar, sinceramente, não sei o que houve que o candidato mudou – e em muito – sua tradicional postura. Ou subiu nos saltos: para falar com ele tem que passar a filtragem pelo amigo Lucas Figueira. Ademais, ao que tudo indica, um dos maiores empresários de Santiago, certamente o que mais investe, está com malas e cuias prontas para ser vice de Paulo Rosado. Eu sei coisas que não posso contar.

Também no PP surgem grande novidades. Cláudio Cardoso já avisou que não concorre mais, vai se dedicar a Obra de Deus. Está certo, salva sua alma. O PP trava uma reflexão interna sobre o nome a vice. A carga parece se voltar para cima de Piru Gorski, eis que todos almejam que seja o vice de Tiago.

Inquérito em face de Tiago Gorski, que está na polícia federal de São Borja, agora está sob nova a coordenação de um novo delegado federal: Dr. João Lyra. Estive conversando com o delegado. Acho que agora anda.

Papa e Lula. A jogada tática

Decisão do Papa em receber Lula, fato de repercussão mundial, aguça a separação entre evangélicos e católicos no Brasil. Aliás, aguça a radicalização de ambos os lados. Até agora não sei se foi uma boa decisão. Os reflexos serão fortes no plano interno, apesar de Bolsonaro continuar crescendo nas pesquisas de avaliação do seu mandato.

É claro que a decisão foi tática dos mentores intelectuais do Vaticano e o objetiva impedir o crescimento dos evangélicos no país.

Só eu penso que o efeito poderá ser o contrário. Os evangélicos vão radicalizar ainda mais em torno de Bolsonaro e os católicos de direita ficarão cada vez mais desconfiados do Papa.

Esperemos, pois, pelo tempo, que é Senhor da Razão.