Moisés teve episódios de depressão por sua personalidade melancólica

Fonte – Marisa Lobo

De todos os temperamentos, o maior problema das pessoas melancólicas é a depressão. Moisés teve episódios de depressão, até mesmo pensamentos suicidas, mas Deus o perdoou, não deu atenção ao seu pedido de morte.

Moisés ; o Maior Personagem do Velho Testamento

Deus entende nossas dores da alma, nosso apego às circunstâncias que nos adoecem, mas nos motiva a olhar para Ele, pois só Ele é capaz de nos livrar desses pensamentos, dessa dor emocional.

A cruz é nosso foco de vida, a vida por si só não nos dá paz e alegria, prova disso são as inúmeras pessoas que têm desistido de viver por colocar sua expectativa nas circunstâncias, pessoas de grande poder aquisitivo, muitas conquistas pessoais, tirando suas vidas, vivendo uma vida sem objetivo, sem razão. As obras são mortas, e a riqueza, pobre, se nos causa cansaço. Se o foco e objetivo não for a cruz, fatalmente ficaremos deprimidos e desistiremos da vida, por achá-la injusta, principalmente se sua personalidade ou temperamento for melancólico.

Vamos nos debruçar sobre Moisés, um dos três grandes servos de Deus, e aprender com seu episódio de depressão: quando colocamos os olhos na circunstância – isso vale para todas as pessoas – tiramos os olhos de Deus.

Moisés deprimiu é fato, a ponto de se desesperar da vida e pedir a Deus que lhe permitisse morrer, o que chamamos de ideação suicida. Quem nunca teve um episódio desses na vida? É fácil perceber que nos desesperamos por ter olhado para as circunstâncias. Outros dois que tiveram episódios de depressão foram Elias (1 Rs 19) e Jonas (Jn 4:1-3).

Justificativa

Algumas desculpas de fato impressionantes são dadas para justificar a depressão, mas se deixarmos o Espirito Santo agir e controlar nossa depressão, venceremos esse grande mal da humanidade.

“A depressão é o resultado emocional da autopiedade. Não importa qual o seu temperamento, se você tiver dó de si mesmo ficará deprimido. As pessoas melancólicas experimentam maior depressão porque tendem a sentir mais autopiedade do que as demais”. Isto é fato, Muitas podem ter aparência delicada e bondosa, mas ao mesmo tempo estar sofrendo de autopiedade.

Nutrida durante muito tempo, essa autopiedade poderá se transformar em complexo de perseguição ou em um estado de completa apatia. O relato da depressão de Moisés é dado em Números 11:10-15, para nosso entendimento. Vemos ali a linha de pensamento de Moisés, cuja ira se avolumara a cada momento. Em vez de confiar na providência de Deus, quando o povo se queixou do pão do céu chamado maná, ele passou a ter pena de si mesmo.

“Por que fizeste mal a teu servo… visto que puseste sobre mim a carga de todo este povo?”, gemeu Moisés. Quão humano e quão errado! Deus jamais pediu a Moisés que suportasse todo aquele peso ou responsabilidade, os quais eram d’Ele! Moisés cultivou de tal forma a autopiedade que pediu ao Senhor: “Mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos”.

Você já se sentiu tão sobrecarregado que teve vontade de morrer? Alguns dirão que Moisés “disse por dizer”, que um homem de Deus nunca fica deprimido. Essa é a mentira inventada pelo fanatismo, que temos que ter coragem para desmascarar. Deus disse: “No mundo tereis aflições, (encaixe as aflições da alma) mas logo em seguida Ele nos mostra o caminho: “Eu venci o mundo”.

Ele (Jesus) venceu por nós. Significa que a dor neste mundo é inevitável, mas o sofrimento é, sim, opcional. Vamos olhar para a cruz ou para as circunstâncias?

Moisés carregava o peso de um povo, muitas vezes ingrato, mas não foi tanto o peso de seu fardo que o esmagava, e sim sua atitude para com esse peso. Ou seja, problemas sempre teremos, nossas atitudes frente aos problemas é que nos deprimem ou não.


A sua atitude dá estrutura aos seus pensamentos que, por sua vez, produzem os sentimentos. A depressão é resultado dessa atitude frente aos nossos problemas.

Se você tiver sempre uma atitude de gratidão a Deus, não irá sentir-se deprimido; mas se se concentrar nas circunstâncias desfavoráveis ao seu redor, você se deprimirá com frequência e de episódios em episódios a depressão se instalará.

Podemos dizer que a reação de Moisés face aos acontecimentos foi o que causou a sua depressão, e não as circunstâncias em si mesmas. Quais são às promessas de Deus para nossas vidas? Na depressão nos esquecemos que Deus promete nos apoiar em todas as ocasiões, e uma vez que Ele não pode falhar, nós falhamos por não nos entregarmos totalmente a Ele. A nossa recusa em acreditar n’Ele e nos apropriarmos dessa palavra, dessa promessa que Ele estará ao nosso lado nos ajudando a vencer e superar todas nossas dificuldades e tristezas, é que pode produzir em nós a autopiedade e a depressão, até mesmo ideação suicida.

Precisamos entender que Deus não levou em consideração o pedido de Moisés para morrer, como não leva em consideração os nossos. Evidentemente, o servo melancólico confessou seu pecado de autopiedade, assim podemos entender que errar é humano. Sentir essa pressão, essa dor emocional pelas circunstâncias, pela história – muitas vezes triste – de vida é normal. O anormal, a doença, surge quando nossos pensamentos são desviados para nossa triste história de vida e pelas circunstâncias.

Voltando a Moisés, a Bíblia nos mostra que Deus continuou a usá-lo ainda durante muitos anos e pode usar você apesar de sua dor.

“ESSA É A ESPERANÇA AOS SANTOS DEPRIMIDOS QUE, COMO MOISÉS, TÊM ORADO PELA MORTE. DEUS NOS PERDOA E FAZ USO DE NOSSAS VIDAS. ELE FEZ O MESMO COM ELIAS E JONAS” – TIM LAHAYE

Se você se encontra depressivo aprenda com a história de Moisés: na vida temos que decidir se damos graças, passando por cima das circunstâncias, como Deus ordenou, ou continuamos a sentir autopiedade. Você pode escolher lutar pela vida, procurando ajuda, sem culpa, dando oportunidade a você e às pessoas para te ajudarem e ser curado; ou continuar esse sofrimento e não ser curado.

Cristo espera sua decisão para curar você, depende do seu passo. Muitas coisas podem ser feitas, a depressão afeta o ser humano nas quatro dimensões do ser: BIO, PSICO, SOCIAL e ESPIRITUAL. Todas essas áreas tem que ser tratadas, mas depende de você, de sua consciência. Jesus te espera para caminhar com Ele em direção à sua cura e libertação.

Fontes: Livro Superação, Ansiedade, Depressão e Suicídio, de Marisa Lobo
Livro Temperamentos Transformados, de Tim Lahaye (editora Mundo Cristão)

Pastores e padres expõem as diferenças da Semana Santa para católicos e evangélicos. Entenda das profundas diferenças.

FONTE – NOTÍCIAS GOSPELMAIS

A semana que antecede o domingo de Páscoa é uma das datas mais lembradas dentro da tradição religiosa cristã, e é tratada popularmente como a semana santa.

Porém, em cada tradição religiosa do cristianismo a data é vista e tratada de uma maneira diferente, respeitando as doutrinas mais relevantes dessas linhas de interpretação.

Para os católicos, a semana santa é a celebração da paixão, morte e a ressurreição de Jesus, iniciada no domingo de Ramos, uma lembrança da entrada triunfal do nazareno em Jerusalém, e encerrada no domingo de Páscoa, que marca a ressurreição de Jesus.

Já entre os protestantes, a semana santa não é tão enfatizada, sendo lembrada nas celebrações como os dias que antecederam o sacrifício na cruz do calvário. O domingo de Páscoa costuma ser o dia mais importante na tradição reformada, já que simboliza a redenção da humanidade.

Na SEXTA-FEIRA, conhecida como “Sexta-Feira Santa” ou “Sexta-Feira da Paixão” – o programa Notícia da Manhã, da TV Cidade Verde (afiliada do SBT), reuniu representantes das igrejas Católica e evangélica para destacarem as diferenças entre as religiões durante esse período do ano.

O padre Luís Eduardo explica que durante essa semana a Igreja Católica foca na lembrança dos acontecimentos que anteviram a morte de Jesus: “Nós enfatizamos esses momentos porque as pessoas precisam reviver e trazer para sua vida. Toda celebração é Páscoa, mas destacamos essa semana”, afirmou o padre.

A igreja evangélica foi representada pelo pastor Robson, que afirmou que os protestantes não devem viver de acordo com a tradição judaica, já que o cristianismo marca o tempo da graça.

“A própria Bíblia critica a tradição seguida pelos judeus. A Páscoa era celebrada pelos judeus no deserto, depois virou tradição. Não foram os cristãos que mataram Jesus, foi a tradição judaica. Jesus foi morto porque ultrapassou os limites dessa tradição”, argumentou o pastor.

Na tréplica, o padre Luís Eduardo disse acreditar que a tradição é benéfica e não tem trazido prejuízos nem para a Igreja, nem para a fé dos cristãos. O padre afirmo ainda que a tradição ajuda a alimentar a fé: “É importante que as pessoas não percam a orientação da Páscoa. A Liturgia é Palavra e é Eucaristia”, concluiu.

Carne vermelha

Outro assunto abordado pelos religiosos foi a tradição católica de se abster de carne vermelha durante essa época do ano. O pastor se mostrou contrário a essa tradição afirmando que “não comer carne vermelha ou qualquer outro alimento não está na Bíblia. O que prejudica o homem não é o que entra pela boca, mas sim o que sai dela”.

Por outro lado, o representante da Igreja Católica defendeu a prática como uma forma de purificação do corpo e afirmou: “Está tanto no Novo como no Antigo Testamento. Até cientificamente é provado que esse ato purifica o corpo”.

Significado de Sexta-feira da Paixão

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Sexta-feira da Paixão ou Sexta-feira santa é um feriado religioso comemorado pelos cristãos, simbolizando o dia da morte de Jesus Cristo, e faz parte das festividades da Páscoa, que simboliza a ressurreição do Messias.

A sexta-feira da Paixão é considerada uma data móvel, ou seja, não possui um dia específico para ser comemorado anualmente. Por regra, deve ser celebrada na sexta-feira que precede o domingo de Páscoa.

De acordo com a tradição, para se definir o dia em que é celebrada a sexta-feira santa, considera-se a primeira sexta-feira de lua cheia após o equinócio de primavera (no Hemisfério Norte) ou equinócio de outono (no Hemisfério Sul). Neste caso, a sexta-feira da Paixão pode ocorrer entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Após a definição da data da sexta-feira santa, outras comemorações são estabelecidas, como o domingo de Páscoa, a quarta-feira de Cinzas (primeiro dia da Quaresma) e o Carnaval.

Saiba mais sobre o significado da Páscoa e da Quarta-feira de Cinzas.

De acordo com o cristianismo, a Sexta Feira Santa é um de reflexão sobre o sacrifício de Jesus na cruz. Para os católicos, tradicionalmente, a sexta-feira da Paixão é um dia de rituais e penitências, como o jejum ou a abstinências de prazeres mundanos.

Veja mais sobre o significado da Páscoa cristã.

É comum ver reconstituições, encenações, homenagens e outras formas de representações artísticas de como teriam sido os últimos momentos de vida de Jesus Cristo, seu julgamento, crucificação e ressurreição do “mundo dos mortos”.