No século XV, um líder e guerreiro dos Cárpatos renega a Igreja quando esta se recusa a enterrar em solo sagrado a mulher que amava, pois ela se matou acreditando que ele estava morto. Assim, perambula através dos séculos como um morto-vivo e, ao contratar um advogado, descobre que a noiva deste a reencarnação da sua amada. Deste modo, o deixa preso com suas “noivas” e vai para a Londres da Inglaterra vitoriana, no intuito de encontrar a mulher que sempre amou através dos séculos. Um filme de Francis Ford Coppola com Gary Oldman, Winona Ryder, Keanu Reeves, Anthony Hopkins.
A doença que está me destruindo !!! A razão de não estar postando com a mesma intensidade.
No ano de 2014, mês de junho, quando praticamente perdi a visão. Consultei com o Dr. Azambuja, conceituado oculista santiaguense. Foi ele quem me alertou: o negócio era medir minha glicose.
Não deu outra. 420 era um número muito alto, para níveis médios de 90 a 100.
Começava ali meu martírio. Com o passar dos anos, nunca mais consegui equilibrar e contraí retinopatia diabética*, que atinge a visão. Digito em caixa nº 36 e ainda persiste o problema. A última medição, ontem, deu 360.
(*Complicação do diabetes que afeta os olhos.
A retinopatia diabética é causada por danos aos vasos sanguíneos no tecido da parte traseira do olho (retina). Glicemia mal controlada é um fator de risco.
Os primeiros sintomas incluem moscas volantes, borrões, áreas escuras na visão e dificuldade de distinguir cores. Pode ocorrer cegueira.
É possível tratar casos leves com um controle cuidadoso do diabetes. Já os casos avançados podem necessitar de tratamento a laser ou cirurgia.) FONTE: GUIA DE SAÚDE
Em 2015, lembro-me bem, a Dra. Karine Peixoto me deu um remédio para ativar a circulação dos pés. Até hoje, não consegui eliminar o endurecimento dos pés. Hoje, passo uma hora por dia com os pés de molho em água quente com sal grosso, tentando evitar a necrose. E tomo metformina. O efeito colateral da metformina é horrível. Vômitos e náuseas o dia inteiro.
Estou entrando no sexto ano de tratamento contínuo e – preciso ser bem franco – a situação de minha saúde não é nada boa.
Isso explica meu afastamento e pouca presença em meu blog. Estou avariado.
Após 6 anos me tratando, já não acredito mais em cura. É difícil para mim, que vivo da escrita, sobreviver com esse quadro. Creio que fatores de ordem psicológica também contribuíram para o agravamento do quadro, a dissolução do meu lar, o afastamento de minha filha e, enfim, o caos que todos bem sabem.
Meu campo de visão é o pior disso tudo, pois dependo da escrita e da leitura.
Apenas escrevo isso, especialmente para dar uma satisfação a todos os meus amigos e amigas, que tanto reclamam que não tenho escrito com a mesma intensidade.
Peço desculpas a todos. Cheguei aos 60 anos e nesse quadro de pandemia, com essas doenças pré-existentes, tento redobrar os cuidados.
Ainda estou vivo.
Dias de Nietzsche em Turim – COMPLETO – Sugestão do blog para a quarentena
STF nega pedido da OAB para barrar criação de novos cursos de direito
Segundo dados do Ministério da Educação, o Brasil já tem 1.755 faculdades de ensino jurídico.
Equipe Focus
focus@focus.jor.br
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento à ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), para fins de impedir o Governo Federal de autorizar o funcionamento de novos cursos de direito. No caso, o pedido da instituição também requeria o fim da expansão de novas vagas nas faculdades onde já ofertam a graduação jurídica. O relator extinguiu a ADPF 682 sem julgar o mérito, por entender que a via eleita não é o instrumento processual adequado para a pretensão da entidade.
A entidade representativa dos advogados e advogadas do País, alegou que 22 novos cursos de graduação em direito foram autorizados somente no mês de abril deste ano e em pleno estado de combate à pandemia do novo coronavírus. O CFOAB requer que sejam criados critérios mais estritos e a determinação de um período de carência para a normalização da oferta dos cursos.
Para o ministro Lewandowski, a OAB não questiona ato normativo específico, mas demonstra preocupação com a política educacional de abertura e de ampliação das vagas dos cursos jurídicos no país nas instituições privadas mediante critérios previstos em atos infralegais. A ADPF não pode ser utilizada para a resolução de casos concretos nem para ultrapassar as vias recursais ordinárias ou outras medidas processuais existentes para questionar ações ou omissões supostamente ilegais ou abusivas, enfatiza o relator da ação. Ao fim, o julgador destacou que o próprio STF já se “posicionou no sentido da inviabilidade de ingerência do Poder Judiciário em matérias afetas a políticas públicas governamentais, salvo em situações de excepcional ofensa à ordem constitucional”.
Segundo dados do Ministério da Educação, o Brasil já tem 1.755 faculdades de ensino jurídico. Com esse número, o País já alcança o primeiro lugar em todo o mundo em quantidade de curso de direito.
NOTA DO BLOG
Agora, ficam autorizados os cursos de Direito on line. Serão mais bachareis em Direito no mercado. Segundo estimativas do MNBD, em Santiago, por exemplo, temos em torno de 1.600 (um mil e seiscentos bachareis). São profissionais em Direito, mas sem carteira do OAB.
Agora, com a decisão do STF espera-se um aumento considerável de novos bachareis e advogados.
“Debaixo de vara”
É grande a inquietação nas altas patentes do exército com o Ministro do STF, Celso de Mello, que determinou a oitiva, dentre outros, de 3 generais 4 estrelas, palacianos. Se não vierem por bem, que seja “abaixo de vara”, determinou o Decano.
“Debaixo de vara”, no linguajar jurídico, ainda dos tempos das ordenações filipinas, quer dizer condução coercitiva a força.
Contudo, os generais e oficiais superiores do Clube Militar do Rio de Janeiro sentiram-se profundamente ofendidos. Azedaram-se ainda mais as relações dos militares de alto escalão com o STF. E, por consequência, fortaleceram ainda mais Bolsonaro no seio das FFAA.