Conservadores vencem eleição alemã e encerram era Scholz.
Jean-Philip Struck – DW

Sob a liderança de Friedrich Merz, União Democrata Cristã (CDU) vai voltar a formar maior bancada no Parlamento três anos após fim do governo Merkel, mas terá que negociar formação de coalizão para governar.
Em meio a um cenário de crise econômica e tensões geopolíticas, os alemães foram às urnas neste domingo (23/02) em eleições legislativas antecipadas para definir os novos membros do Parlamento (Bundestag).
A contagem final aponta que a conservadora União Democrata Cristã (CDU) combinada com seu parceiro bávaro, a União Social Cristã (CSU), foi a legenda mais votada do pleito, com cerca de 28,6% dos votos de legenda, cacifando o líder conservador Friedrich Merz a ocupar o posto de chanceler federal e substituir o impopular social-democrata Olaf Scholz na chefia do governo alemão.
Apesar de ter superado o Partido Social-Democrata (SPD) de Scholz, a CDU/CSU não assegurou maioria entre as 630 cadeiras no Bundestag. Assim, a legenda ainda terá que costurar alianças com outras siglas para solidificar a ascensão de Merz ao posto e garantir a formação de um governo estável, um processo que pode se arrastar por semanas.