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*JULIO CESAR DE LIMA PRATES
O grupo xiita Hezbollah, instado no sul do Líbano e norte de Israel, deflagrou uma pesada ofensiva contra o governo israelense. O Hezbollah não é como os garotos da resistência do HAMAS, contra a ocupação do território Palestino pelo Estado de Israel. O ataque xiita atingiu instalações militares no Norte de ISRAEL e iniciou um conflito sem precedentes até 2006, quando o Hezbollah botou Israel a correr do sul do Líbano. Até drones do Estado de Israel foram derrubados na tarde de hoje. O resultado desse ataque contra Israel, em 2006, deu resultado na 2ª Guerra do Líbano ou assim chamada Guerra de 2006, quando Israel foi derrotada pelos xiitas do Hezbollah.
O Hamas, de Gaza, é sunita, diferentemente do Hezbollah, que é xiita. As diferenças entre ambos são profundas, razão pela qual o Hezbollah nada fez para impedir o massacre judeu em Gaza, embora ambos sejam inimigos do Estado de Israel e dos EEUU.
Curiosamente, ontem, o Presidente dos EEUU, Biden, anunciou um acordo de paz para terminar com a guerra em Gaza, sendo que Israel foi vivamente derrotada, pois sequer conseguiram a libertação dos 120 reféns, todos integrantes de alta patente das forças armadas de Israel. Embora com suas cidades destruídas, a resistência do povo palestino é a marca maior de seu povo, que agora devem voltar para suas casas destruídas pela covardia das forças armadas de Israel. E isso, sem conseguir libertar nenhum dos 120 reféns militares de Israel.
Derrotados em GAZA, apesar da matança de crianças e mulheres, Israel decidiu provocar o Líbano, pois Netanyhau precisa da guerra para não ir a julgamento e nem ser preso pelo Tribunal Penal Internacional, sendo que boa parte dos judeus defendem a prisão e o julgamento do genocida maior, que envergonha os judeus de conduta reta e postura ilibada. Amanhã a tarde a alta cúpula do Estado de Israel anuncia se aceita as condições do Presidente Biden, embora o ministro da defesa de Israel, Ioav Gallant, anunciou hoje sua renúncia se passar o acordo de paz em Gaza.
O conflito iniciado hoje é um novo capítulo nas provocações de Israel, que nada aprendeu com a lição de 2006. Joe Bidem sabe que a opinião pública dos EEUU é altamente contra Israel e suas matanças em Gaza, e por isso anunciou ontem um acordo de paz, que os judeus foram obrigados a assumir, sob pena de ficarem órfãos dos EEUU.
*Autor de 6 livros, jornalista nacional com registro no MtB nº 11.175, Registro de Editor Internacional nº 908 225, Sociólogo e Advogado inscrito na SA OABRS sob nº 9980.
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