Mais um dia de quarentena … hoje chegam meus novos remédios para controle de diabete, de Santiago … enquanto fico confinado aqui no Capão do Cipó. Eu levo isso muito a sério e tenho uma filha para encaminhar na vida. Duplamente risco de vida, pela idade e diabete, não tenho outra alternativa, a não ser resistir.
Fiquei muito angustiado com minha filhinha. Ela me ligou, apavorada com o ciclone. Queria saber como eu estava e me disse que tinha medo, por ela, pela mãe dela, que está em São Borja e por mim, que estou recluso aqui em Capão do Cipó. A Nina está em Maçambará. Expliquei para ela que eu creio num Deus vivo, que já tinha orado e que Deus não deixaria acontecer nada com ela, principalmente. Fiz a ressalva, que eu só vou, quando Deus quiser. Acho que consolei-a.
Hoje, acordei cedo. Fiz um bolo especial para diabético e comecei minha rotina de leituras e estudos.
Cedo, antes das 6 horas da manhã, conversei com o Dr. Cilom Pinto, grande Advogado, meu amigo desde 1984, quando nos encontramos na universidade. Gosto muito do Cilom, muito preparado e conhece muito política internacional. Sempre conversamos sobre a questão Palestina e do Estado de Israel. Cilom, pró-Palestina, tínhamos um amigo em comum, o Bernardo, e íam na mesma Sinagoga do Bom Fim, em Porto Alegre. Cilom fez um elogio ao meu bolo (foto acima).
Santiago em Rede – amanhã – grande debate com o vereador Gildo, juristas…21 horas.