Arte e literatura

Sharing is caring!

*JULIO CÉSAR DE LIMA PRATES

Meu livro A ARTE DE ENGANAR O POVO, objeto de conclusão no meu pós-graduação em Leitura, Escrita, Reescrita e Análise Textual, publicado em 2009, foi escrito em 1987.

Muitos PPGs já o debatem nos dias atuais, foi objeto de muita controvérsia na própria imprensa e só tempo refletirá o real impacto desse na ciência política, sociologia política e moral.

Sempre narrei que escrevi e tenho pronto dois romances. “Os Bucheiros” e “Geada nas Bergamotas”. Sei que é cedo para publicá-los, estão associados a muitos desdobramentos que ainda estão no vir-a-ser … e não tenho nenhuma necessidade de publicá-los agora.

Agora, eu estou escrevendo um livro de ficção político-policial, juntamente com uma pessoa amiga, que eu consigo não dimensionar o tamanho do impacto do que tenho em mãos. Não é nada local, nem regional, nem estadual, nem nacional. Tem mais a ver com países diversos. O romance ficcionista tem a ver com a acidente na sede da AMIA, em 1994, na Argentina. As conclusões díspares da comissão de análise e acompanhamento do atentado, fazem o paciente revelar suas angústias para sua psicóloga, que, a revelia da vontade do paciente, empreende uma busca por conta e vai descobrindo uma trama complexa, que envolve desde os gêmeos do município gaúcho de Cândido Godoy, onde Menguele residiu e clinicou; até o recente suicídio/homicídio do promotor Nisman, passando pela queda do helicóptero que matou o jovem Chaquito Menen.

A realidade do paciente obriga a psicóloga, a personagem central da trama, buscar pelo Mossad e Kidon, a partir das tênues pistas que ele vai largando. Porém, quando ela descobre a extensão de tudo, já era tarde demais. A ficção já a estava afogando. Estava cercada por neonazistas, militantes libaneses do  Hezbollah, inteligência israelense e o caso se tornou complexo demais. Porém, ao invés de desistir, ela começou a escrever tudo, apoiando-se no seu paciente … e assim começa a história do livro que – por enquanto tem o título provisório de PACIENTE 777.

Como o paciente sabia cada detalhe? É o que ela tenta desvendar.

É claro que é ficção.

A gente precisa de Arte para não morrer afogado na realidade.

Tem muita coisa – ainda – que vai vir à tona. 


*Autor de 6 livros, jornalista nacional com registro no MtB nº 11.175, Registro Internacional de editor/jornalista nº 908 225, Sociólogo e Advogado, Pós-graduado em Leitura, Produção, Análise e Reescritura Textual. Também é Pós-graduado em Sociologia. 

Comentar no Facebook