Por que o TSE acertou em absolver Sérgio Moro?

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Confesso que sou um tanto contaminado pelo viés esquerdista e isso não é bom.

Na noite passada, afora a felicidade em saudar o amigo José Nunes Garcia, colega advogado e pai do amigo Júlio Garcia, confesso que fiquei embasbacado com a decisão do TSE, que absolveu o ex-juiz Sérgio Moro,

Recorri aos canais que assisto, e todos eram críticos ao TSE. Hoje cedo, recebi um artigo do blog do amigo e companheiro Júlio Garcia. Fiquei mais perplexo ainda.

Então, mando minha posição aos colegas do escritório, onde ambos são advogados criminalistas.

Recebo uma mensagem do advogado criminalista Sérgio Bueno. Segundo ele, o TSE agiu certo, pois o Moro é um moribundo no Senado, não respeitado pela esquerda e nem pela direita. Sérgio me disse que estava torcendo pela decisão do TSE pela absolvição de Moro e me relatou o caos que viraria uma eleição para o senado do Paraná agora. Segundo Sérgio, elegeriam a Michele Bolsonaro ou o Deltan Dallagnol, que não ficou inelegível e tudo se tornaria um caos para a esquerda, pois Michele é, inclusive, pré-candidata a presidenta da República.

Refleti muito sobre as palavras do advogado criminalista Sérgio Bueno, estava descansado, cabeça fria e aí concluí o quanto ele tinha razão. É óbvio que deixar Moro era a melhor saída para a esquerda do Brasil, por mais ânsia que ele perdesse seu mandato.

Escutei 3 vezes o áudio do colega Bueno e confesso que mudei de ideia. Eu tenho a vantagem de não ser obcecado por uma ideia e posso tranquilamente mudar de ideia.

Foi o que fiz. Convenci-me de que o colega Sérgio tinha plena razão, aliás, muita razão.

Mudei de ideia e passei a reconhecer a sabedoria dos Ministros do TSE.

Confesso que é um erro a contaminação de esquerda, somente de esquerda, pois isso nos cega a ver o outro lado embutido em todas as questões. Saí para almoçar feliz da vida e – ao mesmo tempo – refletindo sobre a asneira da contaminação apenas com um lado das ideias.

Agradeci ao Sérgio pelo envio das mensagens e tirei mais uma lição para minha vida.

É claro, ainda cabe recurso ao STF, mas é duvidoso que ganhe corpo essa ideia.

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