Jornal de Brasília
Um segundo cachorro, da raça pastor alemão, testa positivo para o coronavírus em Hong Kong, nessa quinta-feira (19). O primeiro animal a contrair a doença morreu dias antes. As informações foram transmitidas pelo Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação da cidade.
As autoridades têm orientado as pessoas da região a não abandonarem seus animais, devido ao risco de infecção e proliferação da Covid-19. O pastor alemão infectado foi colocado em quarentena junto de outro cachorro, sem raça definida, que morava na mesma residência que ele. O departamento acrescentou que continuará monitorando os dois cães e realizando testes repetidos nos animais.
No entanto, as autoridades enfatizaram que atualmente não há evidências de que os animais possam ser uma fonte do vírus. O departamento também reforçou a importância dos donos não abandonarem os animais.
Sobre o primeiro caso de contágio de um cachorro em Hong Kong, os especialista da cidade disseram que testes foram feitos diversas vezes e sugeriram que o cão – um pomerano de 17 anos – teve “um baixo nível de infecção”.
O dono do cão não estava disposto a permitir uma autópsia para determinar a causa da morte, mas alguns sugeriram o estresse da quarentena e a separação do dono pode ter contribuído.
A Organização Mundial de Saúde Animal, com sede em Paris, e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA afirmam que não há evidencias de que os animais possam transmitir a doença.